
A Aarin, techfin do Grupo Bradesco, acaba de lançar o primeiro BaaS (Banking as a Service) do Brasil com integração por linguagem natural. A novidade transforma qualquer rota de API da plataforma em comandos compreendidos por agentes de inteligência artificial, permitindo que empresas integrem jornadas financeiras inteiras apenas descrevendo suas intenções.
Na prática, isso significa que uma startup, um marketplace ou até uma empresa tradicional poderá acessar serviços como pagamentos, conta digital ou automações de tesouraria com frases simples, dispensando conhecimento técnico em desenvolvimento ou integração por API.
CEO da Aarin explica
O recurso é viabilizado por uma arquitetura baseada no protocolo MCP (Multi-Chain Protocol), que atua como “tradutor inteligente” entre o comando do usuário e a execução segura das operações. A estrutura mantém os padrões de segurança e compliance regulatório já exigidos no setor.
Segundo Ticiana Amorim, CEO da Aarin, a mudança representa “uma ruptura na forma como empresas interagem com o sistema financeiro”, de acordo com informações do “inforchannel”. Em vez de equipes técnicas inteiras, bastam intenções claras e uma IA para interpretá-las.
IA como ponte para o embedded finance
Ao unir linguagem natural, APIs REST e IA, a Aarin entrega um modelo inédito no país de BaaS conversacional. O impacto esperado é direto: menor curva de aprendizado, maior velocidade de lançamento de produtos e acesso mais amplo à infraestrutura financeira digital, inclusive para empresas que não têm times técnicos robustos.
O movimento posiciona a Aarin na vanguarda do setor e sinaliza uma nova fase para o embedded finance no Brasil: mais intuitiva, acessível e impulsionada por inteligência artificial.