
A Coinbase está em fase final de negociações para adquirir a BVNK, uma startup de infraestrutura voltada para stablecoins. Avaliado em até US$ 2 bilhões, o possível acordo representa um dos maiores movimentos recentes do setor cripto desde a aprovação da Lei GENIUS, marco regulatório das stablecoins nos Estados Unidos.
A expectativa é que a aquisição seja fechada ainda este ano ou no início de 2026. Segundo fontes ouvidas pela imprensa americana, a Coinbase superou concorrentes como a Mastercard na disputa e agora possui exclusividade nas conversas com a BVNK.
Embora nenhuma das empresas tenha confirmado oficialmente a transação, a movimentação reflete a estratégia da Coinbase de se posicionar com mais força no segmento de pagamentos digitais.
Interesse da Coinbase
O interesse da Coinbase por empresas como a BVNK se intensificou após a sanção da Lei GENIUS, que estabelece diretrizes para emissores de stablecoins nos EUA. A regulamentação abriu caminho para que essas moedas digitais com paridade fiduciária ganhem espaço em soluções de pagamento institucionais.
A BVNK, fundada no Reino Unido, oferece tecnologia de liquidação para pagamentos baseados em blockchain, focando em clientes corporativos. Com suporte de investidores como Visa, Tiger Global e Citi Ventures, a fintech se tornou um dos nomes mais promissores na corrida pela nova infraestrutura cripto global.
A aquisição traria para a Coinbase ativos estratégicos como APIs, parcerias internacionais e um time técnico já integrado ao mercado financeiro tradicional.
A corretora americana vê nas stablecoins reguladas, especialmente o USDC, que ela emite em parceria com a Circle, uma ponte para escalar pagamentos com menor volatilidade e maior aceitação regulatória. A expansão internacional da Coinbase, com presença crescente no Brasil e na Índia, reforça esse plano de consolidar stablecoins como alternativa real aos sistemas de pagamento tradicionais.
Se confirmado, o negócio com a BVNK será mais um passo para transformar a Coinbase de corretora em uma infraestrutura global de pagamentos.