A Akua, fintech fundada por empreendedores do Brasil, Uruguai e Colômbia, acaba de levantar US$ 8,5 milhões em rodada seed, elevando para US$ 13 milhões o total captado desde sua fundação, em 2024.
O aporte, co-liderado por Flourish Ventures e Cathay Latam, marca o início de uma nova fase: a entrada no mercado brasileiro em 2026, acompanhada da expansão em países como México, Argentina, Peru e América Central.
Akua quer modernizar infraestrutura de pagamentos digitais
Com o novo investimento, a Akua quer modernizar a infraestrutura de pagamentos digitais na América Latina, apostando em uma arquitetura cloud-native, modular e impulsionada por IA.
“Nosso objetivo é oferecer mais eficiência, flexibilidade e inovação para bancos, adquirentes e fintechs, ajudando a reduzir barreiras históricas e a acelerar a próxima onda de digitalização do comércio brasileiro”, afirmou Carlos Marín, CEO e cofundador da Akua, segundo o “Startups”.
A startup desenvolveu uma plataforma unificada de pagamentos, que permite a empresas configurar uma operação completa de adquirência em poucas horas. O sistema inclui tokenização, Tap to Phone, pagamentos por link e um hub de pagamentos em tempo real, além de inteligência artificial embarcada para automação de fraudes, conciliação e atendimento.
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Eficiência e escala regional
A Akua já opera com mais de 20 agentes de IA ativos, o que segundo os fundadores reduz em até 60% os custos operacionais dos clientes.
“Qualquer empresa que queira se tornar adquirente poderá implantar uma solução ponta a ponta em menos de seis horas”, destacou Juan José Behrend, CTO e cofundador.
Para os investidores, a Akua está se posicionando como peça-chave na próxima geração de infraestrutura fintech latino-americana.
“Eles construíram do zero uma plataforma de adquirência certificada e pronta para produção em menos de um ano”, disse Diana Narváez, da Flourish Ventures. “É uma equipe com clareza e agilidade para transformar pagamentos em toda a região.”
Editor-chefe
Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.
