Pablo de Mello, COO da CloudWalk | Foto: divulgação
Pablo de Mello, COO da CloudWalk | Foto: divulgação

A CloudWalk acaba de bater seu próprio recorde com a emissão de um novo FIDC de R$ 4,2 bilhões, chamado Bela. A operação, realizada menos de seis meses após a última captação de R$ 3,14 bilhões, consolida a fintech como uma das maiores originadoras de crédito privado no país.

Segundo a empresa, 100% dos recursos serão destinados à antecipação de recebíveis para os mais de 6 milhões de usuários da InfinitePay, plataforma de pagamentos da companhia. A nova estrutura contou com 87 veículos de investimento, incluindo nove gestoras de recursos, um multi-family office e sete bancos coordenadores, entre eles Itaú BBA, BTG Pactual e Santander.

Estratégia robusta da CloudWalk

O volume da operação reforça não só a robustez da estratégia da CloudWalk, mas também a confiança do mercado de capitais no modelo da fintech. “A nova captação coroa a tese dos fundos anteriores e mostra que o mercado é uma fonte sólida de funding de longo prazo”, disse o COO Pablo de Mello, segundo o “Startups”.

Os números justificam o otimismo. A empresa superou US$ 1,2 bilhão em receita anualizada e US$ 128 milhões em lucro líquido, segundo o relatório mais recente. Em 18 meses, a receita triplicou, puxada pela expansão da InfinitePay no Brasil e da Jim.com nos Estados Unidos, além de novos produtos com inteligência artificial e soluções como o Tap to Pay.

Desde 2021, a fintech estruturou 11 FIDCs, somando R$ 14,7 bilhões em captações, sempre com o foco em escalar sua base de clientes e manter uma operação rentável e sustentável. A estratégia inclui ainda a diversificação das fontes de financiamento, com CDBs e outras linhas complementares.

Com o fundo Bela, a CloudWalk mostra que não se trata mais de uma promessa em crescimento, mas de uma operação madura que consegue alinhar inovação, rentabilidade e apetite dos investidores.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.