
A Sol Agora, fintech de crédito para energia solar da Brookfield no Brasil, inicia um novo capítulo em sua trajetória de crescimento com o plano de estruturar sua própria gestora de recursos e lançar até R$ 850 milhões em novos fundos em 2026. A movimentação marca uma mudança de patamar para a empresa, que busca mais autonomia na originação de crédito e acesso direto ao mercado de capitais.
A fintech já atua como consultora em FIDCs que somam mais de R$ 2,2 bilhões captados. Com a criação da gestora, prevista para o primeiro trimestre de 2026, a empresa quer ampliar seu alcance e diversificar sua atuação com dois novos fundos: o Sol Agora 4, estimado em R$ 600 milhões para financiar projetos de micro e minigeração; e um FIDC Warehouse, de cerca de R$ 250 milhões, voltado à estabilização de portfólios.
“Estamos mais próximos do mercado de capitais, com base sólida para operar em todo o ciclo do crédito e preparados para escalar soluções de energia renovável em todo o país”, afirma Flávio Suchek, novo CEO da companhia, que traz passagens por BTG Pactual e Banco BV, segundo o “Startups“.
Fintech foi fundada em 2022
A criação da gestora responde também à demanda crescente por fundos especializados em ativos sustentáveis. “Existe capital disponível e um espaço evidente para gestores focados em conectar energia limpa e mercado de capitais”, afirma Eduardo Solamone, diretor de RI da Sol Agora.
Fundada em 2022, a fintech já originou mais de R$ 1,8 bilhão em crédito e financia atualmente mais de R$ 80 milhões por mês. A meta é encerrar 2025 com R$ 2,4 bilhões contratados, reforçando sua posição como uma das principais operadoras de financiamento para energia solar no Brasil.