
Foi dada a largada oficial para o Fintouch 2025, maior evento de inovação financeira do Brasil, que ocorre nesta terça‑feira (23), no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Organizado pela ABFintechs, o encontro reúne reguladores, fintechs, executivos e especialistas para debater temas como fraude, IA, regulação e o futuro dos serviços financeiros no país.
“É com grande honra e satisfação que declaro aberto o nosso evento anual, o Fintouch. Em nome do Conselho, agradeço imensamente a presença de todos — associados, reguladores, parceiros, autoridades — por tornarem possível este momento de reflexão, celebração e projeção para o futuro do ecossistema de fintechs no Brasil”, afirmou Diego Perez, presidente da ABFintechs.
O executivo aproveitou para destacar números que mostram a consolidação da associação: 800 associados, aumento de mantenedores, participação institucional crescente, além de atuação internacional em fóruns e eventos de inovação.
Também subiu ao palco José Luiz Rodrigues, presidente do Conselho da ABFintechs, que enxerga nas fintechs mais do que modelos de negócio inovadores. Ele fez questão de lembrar que a reputação do setor depende da responsabilidade de cada membro.
“Infelizmente, ouvimos recentemente declarações como a de que ‘não existe esquema criminoso no Brasil que não passe por uma fintech’. Essa frase não apenas distorce a realidade, mas ataca a reputação de milhares de empreendedores sérios”, lamentou Rodrigues.
Destaques da agenda de abertura
- Crescimento quantitativo: número de associados aumentou, mantenedores cresceram, novos parceiros estratégicos aderiram;
- Fortalecimento institucional: participação em consultas regulatórias, audiências públicas, expansão internacional, evidência de que o setor fintech quer mais voz e presença ativa;
- Desafios expostos: necessidade de maior compromisso financeiro dos associados; combate a fraudes; necessidade de reputação sólida; urgência em acompanhar regulação, tributação e segurança digital.
A abertura do Fintouch 2025 deixa claro que o setor fintech brasileiro vive uma fase de maturidade: de um lado celebra conquistas, de outro, reconhece que reputação, governança e fortalecimento institucional não são extras, mas essenciais para seguir avançando.