Alex Vilhena e Thiago Garuti, fundadores da Malga | Foto: Divulgação
Alex Vilhena e Thiago Garuti, fundadores da Malga | Foto: Divulgação

Com R$ 15 bilhões transacionados em 2025, a fintech Malga já projeta dobrar esse número em 2026. O motor desse crescimento? A aposta em plataformas B2B. A empresa, que começou como orquestradora de pagamentos, hoje atua como infraestrutura para que SaaS, ERPs e fintechs criem suas próprias soluções financeiras, com menos atrito e mais receita.

Segundo o CEO Alex Vilhena, o movimento não é pivô, mas amadurecimento. “As plataformas estavam usando nossa tecnologia para construir as delas. Agora, queremos acelerar esse processo com uma stack pensada para isso.” A meta não é só ajudar clientes a reduzir custos, mas transformar pagamentos em uma nova linha de receita, de acordo com o “Startups“.

Inspirada por cases como Mercado Pago e Shopify Payments, a Malga oferece uma infraestrutura modular e agnóstica, que permite às empresas moldarem a experiência conforme suas necessidades. É uma resposta à rigidez de soluções tradicionais e uma jogada estratégica num mercado onde cada vez mais empresas querem ser fintechs.

Aposta da Malga

A virada foi viabilizada pelo aporte de R$ 32 milhões recebido em fevereiro, liderado pela CV iDEXO (Totvs) e Costanoa, com nomes como QED, Ignia e Y Combinator no cap table. O dinheiro está sendo usado para expandir o time e melhorar o produto, mirando evoluções como o Pix Automático e novas formas de rentabilizar o TPV (Total de Pagamentos Processados).

Para 2026, a Malga quer escalar sem perder o foco no Brasil, mas com uma visão clara: ajudar plataformas a monetizarem sua base via pagamentos, com eficiência e flexibilidade. “Não é mais sobre processar. É sobre transformar pagamento em produto”, resume Alex.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.