Foto: Divulgação
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A fintech Neon vive um momento de virada. Depois de fechar uma rodada Série E de R$ 720 milhões em julho, a empresa lançou uma nova marca e identidade visual para refletir seu novo ciclo de crescimento, mais equilibrado, sustentável e centrado na experiência do cliente.

O movimento simboliza uma nova fase após anos de ajuste operacional e reforço de liquidez, que levaram a fintech a registrar lucro líquido por dois semestres consecutivos em 2025.

Neon entra em fase de crescimento sustentável

De acordo com Wilton Pinheiro, VP de Produtos e CTO da Neon, o reposicionamento traduz o amadurecimento da companhia: “O investimento feito nos últimos três anos — para atingir o breakeven e chegar à lucratividade — está se concretizando”, segundo o “Startups”.

O primeiro semestre foi o melhor da história da empresa, com R$ 1,7 bilhão em receita e perdas reduzidas em 87% em comparação a 2024. A Neon também abriu 2,4 milhões de novas contas, crescimento de 23% em relação ao período anterior.

Mesmo num ambiente competitivo, com Nubank, Inter e PagBank disputando a atenção do público, a fintech aposta em diferenciação pela proximidade com o cliente e novas soluções digitais.

Nova marca e nova fase para o Open Finance

A nova identidade, lançada sob o mote “Pra Você Viver no Azul”, reflete a evolução da Neon junto à sua base — majoritariamente das classes C+ e B-. A comunicação foca em estabilidade, confiança e acesso a crédito, marcando o início de uma fase sem os “exageros dos tempos de unicórnio”.

O aporte recente trouxe novos investidores, como IFC e DEG, que se juntaram a BBVA e General Atlantic no captable. Com mais de R$ 1 bilhão em caixa, a fintech agora investe em inovação: Pix Automático, integração ao Apple Pay, soluções de Open Finance e ferramentas de IA para segurança e experiência do cliente.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.