
O Nubank vai dar mais um passo em sua trajetória: a fintech pretende obter uma licença bancária no Brasil em 2026. O anúncio não implica mudanças para os mais de 110 milhões de clientes, mas marca um reposicionamento estratégico, com impacto direto no status institucional da empresa junto ao Banco Central.
A decisão está ligada à Resolução Conjunta nº 17, publicada pelo BC e pelo Conselho Monetário Nacional, que atualiza a classificação e a nomenclatura das instituições financeiras. O objetivo é alinhar a estrutura jurídica ao escopo das atividades desenvolvidas.
Licença bancária do Nubank
Atualmente, o Nubank já opera com licenças de Instituição de Pagamento, Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI) e Corretora de Títulos. A nova licença bancária não altera sua estrutura de capital, liquidez ou oferta de produtos. Na prática, é o reconhecimento formal de uma operação que já funciona como banco, mas ainda não carregava o rótulo.
Para o mercado, a medida reforça a robustez regulatória da empresa, num momento em que o setor financeiro é cada vez mais cobrado por consistência institucional e adequação prudencial.
Uma nova fase 12 anos depois
Segundo a CEO Brasil, Livia Chanes, a mudança reforça o compromisso do Nubank com a missão original: simplificar a vida financeira dos clientes. A fintech, agora candidata a banco, foi responsável por incluir 28 milhões de pessoas no sistema financeiro desde sua fundação.
Com presença consolidada em vários países da América Latina e listada na NYSE, a companhia entra em 2026 com novo enquadramento regulatório e a mesma ambição de sempre: crescer, inovar e manter a liderança na experiência do cliente.