
A Plaid acaba de divulgar a edição 2025 do The Fintech Effect, seu relatório anual sobre o impacto da tecnologia financeira na vida dos consumidores. E o diagnóstico é claro: fintechs não são mais tendência, são infraestrutura emocional e operacional do dinheiro pessoal.
Com dados de 2.001 adultos nos EUA, o estudo mostra que a familiaridade com abrir contas em fintechs já rivaliza com bancos tradicionais, e 75% dizem se sentir mais confiantes com seu dinheiro graças às ferramentas digitais.
The Fintech Effect 2025: do app à bússola financeira
O papel da fintech mudou. De utilitário, virou guia.
- 88% dos usuários dizem que a fintech os ajudou de forma concreta;
- 61% relatam que essas ferramentas os ajudam a enfrentar desafios econômicos;
- 81% estão em busca ativa de educação financeira.
Enquanto a macroeconomia pressiona, o usuário age: 85% tomaram medidas para melhorar suas finanças e 47% da Geração Z já adotaram “side hustles”. Não é só uso digital: é sobrevivência estratégica.
Pagar por banco virou hábito; cartão, é só uma opção
O Pay by Bank emergiu como uma virada silenciosa.
- 80% veem benefícios claros no pagamento via banco;
- 54% usam esse método com mais frequência que cartões.
Impulsionado pelo Open Banking, o modelo “account-to-account” já soma 27 milhões de transações mensais no Reino Unido. E o número só cresce.
Conectividade, IA e confiança: o novo kit básico
Os consumidores não só se acostumaram à tecnologia, agora exigem mais dela:
- 77% esperam que seu banco se conecte a qualquer app;
- 57% esperam ver IA em seus apps financeiros;
- 73% querem “IA com manual”: transparência e supervisão humana.
Mais do que soluções, as pessoas querem experiências integradas, inteligentes e seguras. O valor está menos no produto e mais na fricção que ele remove.
A fintech virou default. E o Fintech Effect mostra que quem quiser liderar o próximo ciclo vai ter que ir além da inovação: vai ter que entender, de verdade, o que o consumidor sente.