Foto: Divulgação
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A Stone acaba de receber autorização do Banco Central para operar sua própria distribuidora de valores mobiliários (DTVM), com capital social inicial de R$ 5 milhões. A nova licença marca mais um passo na estratégia da fintech de diversificar suas fontes de receita e ampliar o escopo de serviços financeiros dentro do seu ecossistema.

A operação será independente dentro do conglomerado da Stone, que já conta com uma Instituição de Pagamento (IP), uma Empresa de Crédito Direto (ECD) e uma Sociedade de Crédito (SCFI), aprovada no início de 2024, segundo o “Finsiders“.

Stone entra no setor de investimentos

A entrada no setor de investimentos é uma resposta direta à busca por novas fontes de financiamento e à consolidação da Stone como uma plataforma completa de serviços financeiros. O movimento também reforça a tendência entre fintechs brasileiras que passaram a construir ou adquirir DTVMs próprias para oferecer produtos de investimento com marca e experiência unificadas.

Exemplos não faltam: o Mercado Pago comprou a Nikos DTVM, o Nubank adquiriu a Easynvest (hoje NuInvest) e o PicPay integrou a Liga Invest. A Stone, com a nova autorização, se posiciona para competir nesse mesmo terreno.

Resultados em alta, foco no ecossistema

No segundo trimestre de 2025, a Stone registrou lucro líquido ajustado de R$ 630,9 milhões, alta de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento no semestre chegou a R$ 1,2 bilhão, com destaque para o avanço de 36% no volume total de depósitos, que atingiu R$ 8,8 bilhões.

A criação da DTVM é mais uma peça no tabuleiro: com ela, a Stone busca consolidar seu ecossistema, controlar melhor seus canais de distribuição e ganhar escala com mais autonomia regulatória.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.