
A fintech brasileira Wind, especializada em crédito para condomínios, avança com uma nova fase de expansão: o lançamento de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) próprio, em parceria com a gestora Cupertino Capital.
Com esse veículo, a Wind acessará mais capital para ampliar a concessão de empréstimos e acelerar o crescimento. A meta da empresa é emprestar R$ 100 milhões até 2026, um salto em relação ao montante atual de aproximadamente R$ 15 milhões, já concedidos apenas com recursos próprios, segundo o “Startups“.
Fundada há cerca de um ano, a Wind já atende cerca de 230 clientes, entre condomínios e fornecedores de serviços, com uma tecnologia proprietária baseada em inteligência artificial. O sistema automatiza avaliação de risco, análise de fornecedores, integração com ERPs e autorizações rápidas para créditos de até R$ 50 mil sem comitê. Agora, com o FIDC, a empresa pretende triplicar sua base de clientes em um ano e consolidar sua operação nacional, com ênfase em regiões como o Nordeste.
Wind aposta em expertise
O mercado de condomínios no Brasil movimenta mais de R$ 300 bilhões ao ano, mas ainda é pouco atendido por soluções de crédito especializadas. A Wind aposta que sua expertise, combinando crédito, tecnologia e foco em condomínios, a coloca à frente de players genéricos.
A estratégia da holding Wind Capital, que reúne a fintech e o fundo Wind Cupertino, é manter disciplina no crescimento antes de buscar captação de equity, focando em produto principal e reputação.