Foto: Divulgação
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A fintech britânica Wise anunciou planos para lançar o primeiro cartão de viagem da Índia, voltado a consumidores que realizam gastos internacionais. O produto chega em meio ao rápido crescimento do turismo no país, que movimentou cerca de US$ 17 bilhões em despesas no exterior apenas no último ano, segundo dados do Banco Central da Índia (RBI).

A plataforma de transferências internacionais já abriu uma lista de espera para o novo cartão, que promete taxas mais baixas e maior transparência em conversões de moeda. Segundo a Wise, viajantes indianos chegam a perder US$ 200 em taxas em uma viagem média de US$ 5.000 quando utilizam cartões bancários tradicionais.

A Índia está crescendo incrivelmente rápido como mercado de viagens, mas os produtos que usamos no exterior não acompanham as necessidades dos viajantes modernos”, afirmou Taneia Bhardwaj, líder de expansão da Wise no Sul da Ásia, segundo o “Finextra”.

Wise reforça estratégia global com foco na Índia

O movimento faz parte da expansão da Wise em um dos maiores mercados emergentes de tecnologia financeira do mundo. Em junho, a fintech recebeu aprovação preliminar do RBI para operar como agregadora de pagamentos internacionais, além de abrir um hub tecnológico em Hyderabad, seu segundo na região Ásia-Pacífico.

O anúncio foi feito durante o Global Fintech Festival, em Mumbai, e ocorre poucos dias após a Revolut, outra gigante europeia do setor, divulgar seus próprios planos de entrada na Índia.

Com o novo cartão, a Wise busca conquistar um público crescente de consumidores que viajam ao exterior e buscam menores custos cambiais, maior praticidade e experiências digitais mais fluidas. A fintech já atua em mais de 160 países e é reconhecida por sua política de tarifas transparentes e câmbio em tempo real.

A expansão na Índia reforça a estratégia da empresa de posicionar-se como uma das principais fornecedoras globais de infraestrutura financeira transfronteiriça, unindo eficiência tecnológica e inclusão financeira.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.