Anthropic
Foto: Divulgação

A Anthropic e a Deloitte anunciaram uma parceria global para desenvolver soluções de inteligência artificial (IA) voltadas a setores altamente regulamentados, como finanças, saúde, ciências biológicas e energia. O objetivo é combinar a tecnologia da criadora do Claude com a expertise de consultoria e compliance da Deloitte para acelerar a adoção segura da IA em ambientes corporativos.

Segundo o anúncio, a Deloitte passará a disponibilizar o Claude para 470 mil colaboradores em sua rede global, além de criar um Centro de Excelência Claude, com especialistas dedicados a implementar e adaptar a tecnologia para diferentes clientes e indústrias, segundo o “PYMNTS”.

Iniciativa da Anthropic

A iniciativa surge em um momento em que grandes empresas buscam formas de adotar IA generativa com governança e controle. Para a Anthropic, esta é a maior implantação empresarial de sua história — um movimento que reforça a estratégia da empresa de posicionar o Claude como a IA mais preparada para ambientes regulados.

“Quando organizações precisam lidar com trabalhos complexos e críticos, escolhem a Anthropic porque o Claude foi criado para conformidade e controle”, afirmou Paul Smith, diretor comercial da Anthropic.

A Deloitte também criará um programa formal de certificação para seus profissionais, garantindo que a integração da IA seja conduzida com segurança e aderência regulatória. A parceria se apoia em iniciativas anteriores das duas empresas, incluindo o Claude for Financial Services, lançado em julho, e o programa global de treinamento em IA generativa que deve certificar 15 mil profissionais.

Parceria que sinaliza a era da IA corporativa responsável

Com essa colaboração, a Anthropic fortalece sua posição como uma das líderes globais em IA corporativa, enquanto a Deloitte expande seu investimento de US$ 1,4 bilhão em aprendizado e tecnologia por meio do Projeto 120.

O movimento também sinaliza uma tendência mais ampla: a entrada definitiva da IA nas estruturas centrais das empresas, não como experimento, mas como infraestrutura estratégica.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.