O Google apresentou o Agent Payments Protocol (AP2), um protocolo aberto que cria a infraestrutura necessária para que agentes de inteligência artificial (IA) possam realizar pagamentos em nome de usuários e comerciantes com segurança e padronização.
A proposta do AP2 é enfrentar uma limitação dos sistemas de pagamento atuais, que assumem a ação direta de um humano no momento da compra. No modelo de agentes, a IA pode executar transações de forma autônoma, seja em compras em tempo real ou em tarefas delegadas pelo usuário.
Protocolo do Google tem pilares fundamentais
De acordo com o Google, o protocolo garante três pilares fundamentais: comprovar que o usuário autorizou a transação; assegurar que o comerciante receba uma solicitação legítima do agente; e definir a responsabilidade em casos de fraude ou erro. Para isso, utiliza mandatos digitais criptograficamente assinados e à prova de violação, que funcionam como evidência verificável da instrução do usuário.
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O AP2 já conta com mais de 60 parceiros estratégicos, incluindo Adyen, Coinbase, Mastercard e PayPal, em um esforço para evitar a fragmentação do ecossistema de comércio com IA. O protocolo suporta múltiplos tipos de pagamento, como cartões de crédito, transferências bancárias em tempo real e stablecoins.
O Google também trabalhou em conjunto com a Coinbase, a Ethereum Foundation e a MetaMask para desenvolver a extensão A2A x402, voltada para viabilizar pagamentos com criptomoedas em um ambiente de agentes. Segundo a empresa, essa arquitetura cria a base para que transações realizadas por inteligência artificial ganhem escala global e possam ser integradas com confiança às operações do varejo digital.
Editor-chefe
Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.
