Enquanto muitos bancos testam IA para atendimento ao público geral, o HSBC Private Bank está mirando no topo: seus consultores de investimento e especialistas em produtos passarão a usar IA generativa para entregar análises, insights e recomendações personalizadas a clientes de alto patrimônio.
Batizada de Wealth Intelligence, a plataforma foi desenvolvida internamente para interpretar relatórios e notícias, cruzar dados de mercado e integrar informações de produtos financeiros de terceiros, uma rotina que exige velocidade, precisão e escala. Ao todo, mais de 10 mil fontes alimentam a base de dados. A IA é treinada para resumir e organizar os conteúdos com foco em recomendações de alocação de ativos e estratégias sob medida.
Nova ferramenta do HSBC Private Bank
A IA não substitui o consultor, mas amplifica sua capacidade. Com a nova ferramenta, os profissionais do HSBC terão uma camada adicional de inteligência para apoiar o cliente na tomada de decisões mais rápidas e embasadas, mantendo o relacionamento como diferencial. A promessa é tornar o atendimento mais proativo, trazendo insights antes mesmo que o cliente pergunte — algo essencial num segmento onde informação e timing valem milhões.
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A primeira fase do projeto começa em Hong Kong e Singapura, dois hubs estratégicos do private banking global. Em seguida, o HSBC pretende expandir a Wealth Intelligence para outros mercados. A iniciativa reforça o movimento crescente de aplicação de IA generativa em serviços financeiros complexos — não apenas para otimizar custos, mas para ganhar inteligência de mercado e escalar personalização.
A decisão do HSBC de posicionar a IA como aliada dos seus times de atendimento é também um recado para o mercado: no private banking, tecnologia não deve substituir a relação humana, mas sim elevar o padrão de serviço com informação acionável em tempo real. O objetivo é claro: transformar dados em vantagem competitiva, com mais agilidade para atender um cliente que exige precisão, sigilo e sofisticação.
Editor-chefe
Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.
