CEO da OpenAI

Irmão de Sam Altman capta US$ 275 mi para fundo de IA

Jack Altman atrai investidores em tempo recorde e mira startups early stage com ambição de destronar gigantes do setor

Jack Altman / Foto: Divulgação
Jack Altman / Foto: Divulgação

O sobrenome Altman virou sinônimo de capital no Vale do Silício. Enquanto Sam Altman comanda a OpenAI rumo a valuations bilionários, seu irmão, Jack Altman, movimenta os bastidores do venture capital com velocidade impressionante. Em apenas uma semana, Jack levantou US$ 275 milhões para seu novo fundo, o Alt Capital II, que vai focar em rodadas Série A de startups de inteligência artificial.

O desempenho chama atenção não só pelo valor, mas pelo tempo recorde. O fundo anterior, Alt Capital I, fechado em fevereiro de 2024, havia captado US$ 150 milhões. Agora, o plano com o segundo fundo é ambicioso: liderar investimentos em startups early stage de IA com soluções corporativas capazes de competir com os gigantes atuais da tecnologia.

Fundo de IA de Jack Altman nasce com foco em disrupção

Segundo Jack, o processo completo de captação durou cerca de um mês, com boa parte do capital alocado nos primeiros sete dias. Para efeito de comparação, a média de mercado para levantar um novo fundo é de mais de 15 meses, segundo dados da PitchBook. Entre os investidores do Alt Capital II estão a Universidade de Michigan, a TrueBridge Capital Partners e a Cendana Capital, cujo fundador, Michael Kim, define Jack como “um ímã para fundadores”.

Apesar do sobrenome de peso, Sam Altman, CEO da OpenAI, não participa do novo fundo. Jack opera como sócio único e já investiu em 20 startups com o fundo anterior, incluindo a Owner.com, que quadruplicou seu valuation desde a entrada da Alt Capital.

Para Jack, o momento é de aposta em um novo ciclo de transformação: “O Vale do Silício está apostando que a IA será tão importante quanto a internet, a nuvem ou o mobile. Se isso se confirmar, esses valuations parecerão ótimos no futuro”.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.