O Wio Bank, plataforma financeira digital baseada nos Emirados Árabes Unidos, firmou um acordo com a Alibaba Cloud para acelerar sua estratégia em IA generativa, computação em nuvem e automação bancária. A parceria foi oficializada durante o GITEX Global 2025, em Dubai, e representa um passo importante na transformação digital do setor financeiro da região.
O plano é claro: usar o poder computacional da Alibaba Cloud e seus modelos avançados, como o Qwen LLM, para criar agentes bancários inteligentes, aumentar a eficiência operacional e escalar soluções personalizadas de atendimento ao cliente.
IA generativa como motor de escala e automação
A colaboração reforça a visão do Wio Bank de um banco orientado por dados e assistentes automatizados, capazes de operar com agilidade, segurança e fluidez. A ideia é integrar recursos da plataforma PAI (Platform for AI) e de agentes autônomos da Alibaba Cloud para melhorar processos internos e elevar a experiência do usuário.
Esses agentes serão hospedados localmente, nos data centers da Alibaba em Dubai, o que garante compliance regional e menor latência, ponto-chave para o mercado do Oriente Médio, onde infraestrutura e soberania de dados são temas sensíveis.
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A presença da Alibaba Cloud na região vem crescendo desde 2016, com atuação forte em setores como finanças, mídia e governo. Agora, ao unir forças com um dos bancos digitais mais inovadores do Oriente Médio, a gigante chinesa reforça sua ambição de ser referência em tecnologia de nuvem para serviços financeiros.
Segundo Jayesh Patel, CEO do Wio Bank, a parceria permite “entregar soluções mais inteligentes, rápidas e seguras”, enquanto Eric Wan, VP da Alibaba Cloud, vê na união um símbolo do avanço global da IA aplicada ao setor financeiro, de acordo com o “Finextra”.
No mundo pós-cloud, quem dominar os agentes dominará o atendimento. E, ao que tudo indica, Wio e Alibaba estão apostando alto nesse novo padrão.
Editor-chefe
Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.
