
A WorkFusion, empresa que desenvolve agentes de inteligência artificial voltados à conformidade contra crimes financeiros (FCC, na sigla em inglês), anunciou uma nova rodada de investimento de US$ 45 milhões liderada pela Georgian. O foco é escalar sua tecnologia em um mercado cada vez mais pressionado por regulações, riscos reputacionais e volumes gigantescos de dados.
Originalmente voltada para automação e processamento de documentos, a WorkFusion mudou o rumo em 2022. Desde então, passou a desenvolver agentes de IA especializados em tarefas críticas de compliance: triagem de sanções, investigação de transações suspeitas, KYC, due diligence de alto risco, revisão de alertas de fraude e muito mais.
Agentes da WorkFusion já automatizam mais de 1 mi de alertas diários
Segundo a empresa, seus agentes já automatizam mais de 1 milhão de alertas por dia, economizando o equivalente a 5 mil funcionários em tempo integral. Em funções específicas, como análise de mídia adversa e atualizações de perfis de risco, a eficiência pode ser 3 a 5 vezes maior do que com operações tradicionais.
Hoje, a tecnologia da WorkFusion está presente em 10 dos 20 maiores bancos do mundo. O modelo é de “agentes pré-treinados” para tarefas altamente especializadas, capazes de operar com consistência e precisão em escala.
Com o novo aporte, a empresa pretende acelerar a adoção global dessas soluções e expandir sua biblioteca de agentes prontos para uso.
“Estamos só no começo”, diz Adam Famularo, CEO da WorkFusion. “Criamos agentes para fazer aquilo que os humanos não conseguem manter em alta performance por horas: analisar dados repetitivos, cruzar milhares de informações e entregar qualidade constante. E o mercado agora está pronto para escalar isso”, segundo o “Finextra”.