TDS

HSBC amplia depósito tokenizado para operações internacionais

Serviço TDS passa a permitir liquidações instantâneas transfronteiriças em dólar, libra e euro, mirando eficiência corporativa

Foto: Unsplash
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O HSBC expandiu seu serviço de depósito tokenizado (TDS) para incluir transações internacionais, atendendo especialmente clientes corporativos. A solução realizou sua primeira operação transfronteiriça em dólares entre Hong Kong e Singapura para a empresa Ant International, cliente pioneiro da plataforma.

Originalmente lançado para pagamentos domésticos em Hong Kong e Singapura, o serviço já opera também no Reino Unido e Luxemburgo, oferecendo suporte a moedas como dólar americano, libra esterlinã e euro. A meta é estender o escopo para outros mercados relevantes do banco.

Tokenização, liquidez e vantagens operacionais

Na prática, depósitos fiduciários tradicionais são transformados em tokens digitais usando tecnologia de registro distribuído. Isso permite que movimentações de caixa sejam personalizadas e executadas instantaneamente, integrando-se aos sistemas de tesouraria das empresas. Uma das vantagens explícitas é eliminar horários de corte e barreiras de fuso horário, que tanto complicam operações globais.

Para Manish Kohli, chefe de soluções globais de pagamentos do HSBC, os depósitos tokenizados representam um avanço para o “transaction banking” — combinando liquidez em tempo real, liquidação segura via blockchain e melhores práticas de gestão de fluxo de caixa. Ele ressalta que esse tipo de inovação pode ajudar empresas a operarem com mais eficiência, reduzindo custos operacionais e melhorando previsibilidade financeira.

Do ponto de vista do cliente corporativo, como Ant International, a novidade significa poder gerenciar tesourarias de forma mais ágil, com execução instantânea entre diferentes jurisdições, e maior visibilidade sobre suas reservas e liquidez.

Gabriel Rios

Editor-chefe

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, também realizou o curso de Jornalismo Econômico do Estadão. Foi editor do BP Money e repórter do Bahia Notícias.