
A Klarna lançou nos Estados Unidos seus novos planos de assinatura, Premium e Max, como alternativa aos cartões de crédito tradicionais. A oferta chega em um momento em que muitos americanos repensam o modelo de dívida e buscam conveniência, flexibilidade e benefícios sem o peso dos juros.
Os novos planos da Klarna oferecem benefícios normalmente associados a cartões de crédito sofisticados: acesso a salas VIP em aeroportos, seguro de viagens, assinaturas de lifestyle, cashback e outros perks. Mas com uma diferença essencial: não há necessidade de contrair dívida, nem de atingir um valor mínimo de gastos.
O plano Premium custa US$ 19,99 por mês e traz uma seleção de assinaturas de serviços, cashback de 1,5% ao usar o saldo da Klarna e proteção para viagens. Já o plano Max sai por US$ 44,99 mensais e entrega 2% de cashback, acesso ilimitado a lounges de aeroporto e pacotes completos de benefícios de viagem e estilo de vida.
Um movimento estratégico da Klarna
O lançamento nos EUA sucede estreias bem‑sucedidas na Europa e no Reino Unido, e vem como expansão de uma fintech que já vinha testando um cartão de débito localmente, o Klarna Card, e ampliando sua presença no mercado americano.
Com a nova estratégia, a Klarna aposta que muitos consumidores, especialmente os de renda mais alta, estão cansados das taxas, exigência de crédito e endividamento dos cartões tradicionais. A promessa é dar acesso ao que antes era luxo: recompensas, conforto e benefícios premium, sem cartão de crédito ou dívida.
Por outro lado, o custo anual do plano Max, mais de US$ 500, exige que os benefícios entreguem mais do que status. Para convencer o público, a experiência precisa ser superior à dos concorrentes consagrados.
A Klarna não quer apenas ser mais uma opção de pagamento: quer redesenhar o modelo de consumo e se posicionar como uma alternativa premium, sem os vícios do crédito rotativo. A aposta é ousada.