
Fundadores de fintechs com passados marcantes na Monzo, Starling e Nutmeg se uniram ao 11:FS para lançar um novo banco digital privado conhecido internamente como Projeto Arnaud. Voltado aos “ricos em massa” e indivíduos de alto patrimônio líquido, o empreendimento quer romper com as lacunas deixadas pelos bancos privados tradicionais, como tarifas escondidas, processos lentos e produtos antiquados.
A liderança reúne nomes como Jason Bates (Monzo/Starling), David M Brear (11:FS) e Max Koretskiy (Blackshield Capital), que apontam que as expectativas de clientes de alto valor mudaram: querem serviço premium, estratégia personalizada, portfólio multiativos e clareza nos custos. O banco pretende entregar uma experiência totalmente digital, com automação, transparência e integração global, de acordo com o “Finance Feeds”.
Projeto Arnaud: clareza, automação e patrimônio digital
Segundo os fundadores, as instituições tradicionais falham especialmente com a geração Y e Z, que herdam riqueza e esperam interfaces modernas. Enquanto um cliente relata poder comprar um Tesla em 3 cliques pelo celular, ajustar investimentos exige semanas de burocracia. O Projeto Arnaud aparece para mudar esse gap e oferecer controle unificado sobre contas em diferentes moedas e jurisdições, simplificando ao máximo o gerenciamento patrimonial.
A oportunidade econômica é enorme: o mercado global de gestão de patrimônio administra mais de US$ 255 trilhões em ativos, sendo que só no Reino Unido há mais de £ 1,3 trilhão nesse segmento. Estima-se que até 2030 cerca de £ 5,5 trilhões passarão de uma geração para outra no Reino Unido e na União Europeia — parte desse fluxo pode migrar para novos bancos digitais que entreguem valor real.
O Projeto Arnaud já recebeu um respaldo inicial: foram alocados £ 50 milhões para viabilizar seu lançamento, e há expectativa de uma rodada maior de investimento em breve, além do lançamento público ainda este ano.