
O Santander anunciou a fusão entre o Openbank, sua unidade digital de varejo, e o Santander Consumer Finance (SCF), braço de financiamento ao consumidor que opera em 18 países. A integração deve posicionar o Openbank como marca única para os serviços digitais e de crédito da instituição na Europa.
O plano é claro: unificar a experiência do cliente, integrar tecnologia e escalar a operação com eficiência. A aposta é que, juntos, os dois negócios ampliem a oferta e melhorem a fluidez entre canais digitais e físicos.
Openbank será a nova face digital do crédito europeu
Com presença atual na Espanha, Alemanha, Portugal e Holanda, além de México e EUA, o Openbank passa a herdar não só a estrutura tecnológica do grupo, mas também a expertise do SCF, que detém mais de € 140 bilhões em carteira de veículos na Europa.
Segundo o banco, os clientes terão acesso a um portfólio mais amplo de produtos — empréstimos, pagamentos e serviços bancários — via uma plataforma digital unificada. A fusão também busca explorar sinergias já estabelecidas em parcerias com gigantes como Apple, Amazon e Vodafone.
A reestruturação do Santander sinaliza uma visão de longo prazo: menos marcas, mais integração e digitalização radical. Em paralelo, o banco tem explorado o uso de assistentes inteligentes e IA conversacional como diferencial competitivo, parte de um movimento que mira personalização, confiança e novos fluxos de receita.
Dados recentes mostram que 72% dos consumidores valorizam interações personalizadas na hora de escolher onde fazer transações bancárias. Unificar canais e aplicar IA com estratégia (não só como add-on) pode ser a chave para conquistar esse novo consumidor financeiro: exigente, digital e fluido.