Uma holding de mais de 90 anos de história decidiu entrar no mercado de inteligência artificial generativa. Trata-se da empresa argentina Werthein, que controla a DirecTV na América Latina e, no Brasil, a Sky. Para ampliar sua área de atuação, o grupo criou a Illumia, empresa que foca em soluções de atendimento ao cliente por meio de interações automáticas que simulam conversas humanas.
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Para o CEO Daniel Figueirido, além dos benefícios para o cliente, que deverá ganhar mais velocidade para ter suas demandas resolvidas, a própria empresa deve ser favorecida: é projetado que dentro de dois anos, ocorra um faturamento de mais de um bilhão de reais – metade desse valor viria justamente do mercado brasileiro. O investimento na Illumia teria sido de aproximadamente US$ 40 milhões, o que equivale, hoje, a pouco mais de 223 milhões de reais.
A empresa nasceu como uma resposta ao impacto que a inteligência artificial generativa vem causando no mundo dos negócios. Enxergamos como uma onda muito grande de transformação e disrupção.
Os serviços da nova empresa, por ora, estarão voltados para áreas como atendimento ao consumidor, vendas, retenção de clientes e cobrança.
“No fim do dia, isso ajuda muito no sistema de fullfilment [todo processo que envolve o atendimento] e garante uma eficiência de custo importante, já que essas empresas têm grande pressão para aumentar sua rentabilidade. […] Esse modelo está presente em todas as formas que atuamos e como o usuário final busca, seja por telefone, por chatbox, por conversa no WhatsApp”
Testes iniciais
A Illumia começou a operar em outubro de 2024, mas de forma interna, atendendo empresas do próprio grupo Werthein. No entanto, a estreia oficial no mercado ocorreu em 19 de maio deste ano, com o objetivo de atender clientes em toda a América Latina. A tendência é que a Illumia ganhe cada vez mais espaço fora do próprio ecossistema.
“Para nós, a Sky é vista como mais um cliente. Estamos nos conectando com outras empresas da América Latina e Caribe que têm demandas similares […] Somos uma spin-off porque fazemos parte do processo de crescimento do grupo Werthein. E uma startup porque fizemos investimentos próprios no desenvolvimento da tecnologia para abrir novos mercados”
