Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Como será o futuro da gestão financeira das empresas na América Latina? Ele será, sem dúvida, radicalmente diferente. Falar sobre o futuro da gestão financeira das empresas na América Latina é, antes de tudo, falar sobre transformação. Estamos em um momento em que a tecnologia, a regulação e a necessidade das PMEs se encontram para redesenhar completamente a forma como os negócios lidam com suas finanças. A gestão financeira está deixando de ser um fardo burocrático para se tornar um poderoso motor de crescimento.

O mercado de Business Financial Management (BFM) na região segue uma trajetória distinta da dos Estados Unidos. Enquanto lá a evolução foi gradual e com foco inicial em Personal Finance Management (PFM), aqui vivemos um salto tecnológico. A digitalização acelerada pós-pandemia e reguladores como o Open Finance no Brasil nos permitem construir sobre bases mais modernas, sem carregar heranças de sistemas antigos. O cenário no Brasil foi muito único e favorável para o desenvolvimento do ecossistema e que o mercado proporcionou diversos desafios que estimularam o desenvolvimento.

O impacto do Open Finance é evidente. Antes, os empreendedores precisavam compilar manualmente extratos de vários bancos. Hoje, as plataformas conectam-se automaticamente às contas, padronizando dados e estimulando inovação: fluxo de caixa em tempo real, análises preditivas e ofertas de crédito personalizadas. Apesar de outros países da região não apresentarem o mesmo comportamento de múltiplas contas por CNPJ, o Open Finance segue sendo um acelerador estratégico.

Nos próximos anos, três forças vão moldar esse caminho: a inteligência artificial generativa, que tornará a gestão financeira proativa e conversacional; a expansão do Open Finance, que dará às PMEs uma visão consolidada de sua saúde financeira; e a competição, que forçará bancos e fintechs a adotarem o BFM diferencial de fidelização. Essas forças juntas não só transformam plataformas, mas redefinem a forma como as PMEs tomam decisões financeiras.

Para essas empresas, isso significa superar algumas barreiras que enfrentam: o acesso restrito a crédito justo e a gestão manual e fragmentada. Plataformas de BFM funcionam como um sistema operacional, integrando dados e automatizando tarefas, permitindo que o empreendedor foque no crescimento. Essa visão 360º não só melhora a análise de risco para acesso a crédito, como também automatiza tarefas e libera o empreendedor para focar no crescimento estratégico do seu negócio.

Creio que podemos ser positivos sobre o BFM na LATAM. Até 2030, acredito na consolidação de um ecossistema financeiro integrado e inteligente. Essa plataforma deixará de ser apenas uma solução de apoio, tornando-se uma camada fundamental do ecossistema financeiro. E é nesse horizonte que a Celero se posiciona: como a infraestrutura que permitirá a bancos, fintechs e plataformas contábeis entregar essa revolução para milhões de PMEs.

João Tosin

CEO & Co-Founder da Celero

Entusiasta por empreendedorismo de alto impacto e apaixonado por PMEs. Com graduação em Administração de Empresas e vasta experiência em processos bancários, contabilidade, finanças corporativas e vendas. Através da Celero, responsável pelo primeiro BFM da América Latina, trabalha no desenvolvimento de soluções bancárias para a carteira de PMEs das Instituições Financeiras, destacando-se no Open Finance Brasileiro como a melhor solução para PJ.

Entusiasta por empreendedorismo de alto impacto e apaixonado por PMEs. Com graduação em Administração de Empresas e vasta experiência em processos bancários, contabilidade, finanças corporativas e vendas. Através da Celero, responsável pelo primeiro BFM da América Latina, trabalha no desenvolvimento de soluções bancárias para a carteira de PMEs das Instituições Financeiras, destacando-se no Open Finance Brasileiro como a melhor solução para PJ.