A Black Mamba, holding conhecida por seus investimentos no setor financeiro, acaba de estrear no campo da comunicação com um aporte de R$ 10 milhões na AlphaGo. A startup nasce com a proposta de integrar inteligência artificial, Big Data e suporte operacional para transformar o marketing corporativo em motor estratégico dos negócios.
Ricardo D’Aguani, Carlos Benitez e Marcelo Passos, sócios da AlphaGo | Foto: Divulgação
O projeto tem a liderança de Marcelo Passos, ex-VP de atendimento de Nizan Guanaes na DM9. “O marketing precisa voltar a ser protagonista nas decisões de negócio. A AlphaGo nasce para apoiar esse movimento, organizando a inteligência disponível, conectando tecnologia com contexto e oferecendo suporte operacional de ponta a ponta”, afirmou o CEO e cofundador ao “Startups".
Plataforma-operadora para marketing
A AlphaGo se define como uma “plataforma-operadora”, funcionando em modelo SaaS (Software as a Service) com três frentes principais:
Gestão de marketing com dados e IA: uso de Big Data para decisões estratégicas.
Consultoria especializada: diagnóstico, implementação de soluções e capacitação de equipes.
Execução criativa sob demanda: produção própria ou complementar às agências já contratadas.
A ideia é oferecer flexibilidade: ser suporte tático a quem já tem fornecedores ou assumir toda a operação.
Investimento estratégico
Para a Black Mamba, o valor está menos na tecnologia isolada e mais em sua aplicação sistêmica. “O que nos atrai não é apenas a tecnologia, mas sua capacidade de transformar processos e gerar impacto direto nos resultados das organizações”, afirmou Carlos Benitez, investidor da holding.
O aporte pré-seed permitirá que a AlphaGo atue integrada ao portfólio da Black Mamba, utilizando sua plataforma em negócios já atendidos pela holding. A expectativa é que isso acelere a curva de desenvolvimento e valide a proposta em cenários reais de mercado.
O discurso é claro: menos buzzword, mais eficiência. Se a AlphaGo entregar o que promete, pode inaugurar uma nova era em que o marketing volta a sentar na mesa de decisões — desta vez, com dados e IA ao lado.
