Bom dia, leitor!

Voltamos à programação normal e nova de edição às segundas e às quintas-feiras. Para alguns, época de São João 🌽🔥, para outros, a fogueira está apenas no pensamento, pois não passa de mais uma semana (re)começando a todo vapor!

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Do delivery ao mundo dos bancos, o iFood já falava sobre a possível mudança que seria feita para se tornar o “banco dos restaurantes”. Na quinta-feira (20) foi divulgado o lançamento do iFood Pago.

E, como tudo que o iFood faz, a entrada no setor bancário já é colossal. Vamos aos números impressionantes:

🔹 140 mil contas transacionando nada menos que R$ 70 bilhões.

🔹 Uma carteira de crédito de R$ 1,5 bilhão.

🔹 700 pessoas na operação, incluindo o time da Zoop.

Ah, falando na Zoop, essa é a fintech que o iFood incorporou após comprar os 20% restantes da Movile. A Movile Pay também já estava envolvida, integrando toda a operação financeira sob o nome iFood Pago. E não se preocupem, a Zoop continua operando no mercado de fintech, mas agora sob em conjunto com o iFood.

E qual é a meta dessa nova empreitada? Segundo Bruno Henriques, o CEO da operação, a ideia é que o iFood Pago chegue a uma receita de R$ 1 bilhão até março de 2025, quando completa seu primeiro aninho de vida. 🎂

Eles querem dobrar o tamanho do iFood e, com um conhecimento profundo sobre o mercado de alimentação e os restaurantes, oferecer condições financeiras que deixam os bancos tradicionais no chinelo.

O iFood Pago chega com força total, já com as licenças de Sociedade de Crédito Direto (SCD) e de Instituição de Pagamento (IP). E o que isso significa na prática? Que o banco vai operar em três frentes principais:

E essa Maquinona não é uma simples máquina de cartão. 💳

Ela vem embutida com inteligência e gestão de dados, prometendo revolucionar a forma como os restaurantes operam. Nos próximos meses, 5 mil dessas máquinas chegarão ao mercado, e a expectativa é que até março do ano que vem, 50 mil estejam em operação. Isso é só o começo, já que o Brasil conta com mais de 11 milhões de terminais de pagamento em funcionamento, segundo a Abecs.

Se você - assim como a maioria dos brasileiros - possui mais de uma instituição financeira na carteira de bancos e tem dificuldade para equilibrar os pratos ao tentar entender cada operação que aparece no seu histórico do extrato, então a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) vai facilitar a vida de todos os clientes bancários a partir do dia 8 de julho. Anotem essa data porque é quando começa a padronização das nomenclaturas nos extratos bancários!

Essa medida vai começar com as operações de saque e depósito, mas a ideia é que, com o tempo, outras operações financeiras também entrem na dança da padronização. Isso vai tornar a compreensão das informações bancárias bem mais simples, especialmente pra quem tem conta em mais de um banco.

Vamos aos exemplos práticos? Pelo novo sistema, operações como “depósito de cheque no ATM” vão aparecer nos extratos como “DEP CHEQUE ATM”. Já os saques de dinheiro no caixa da agência com o cartão da conta serão descritos como “SAQUE DIN CARTAO AG”.

E por que essa mudança é tão importante? Atualmente, os bancos usam mais de 4 mil tipos diferentes de nomenclaturas para as operações. Isso causa uma confusão danada, já que a mesma operação pode ter nomes diferentes dependendo do banco. Com a padronização, a informação vai ficar universal e muito mais fácil de entender, principalmente para o público idoso 👴🏻👵🏻.

Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, destacou que essa iniciativa vai ampliar o acesso da população aos serviços bancários e trazer mais clareza sobre as operações realizadas.

A Celcoin, empresa especialista em infraestrutura financeira, acabou de levantar uma rodada robusta de R$ 650 milhões! Esse investimento foi liderado pela Summit Partners, um gigante global de growth equity, que faz seu primeiro aporte na América Latina.

Não foi só a Summit Partners que apostou na Celcoin. A rodada também contou com a participação da Innova Capital e do executivo de fintech John Coughlin, ex-Corpay. Com essa grana, a Celcoin já soma R$ 820 milhões em investimentos desde que começou a operar em 2016.

Marcelo França, CEO e cofundador da Celcoin, comentou que a fintech planeja usar esse aporte para acelerar os investimentos em tecnologia e inovação, além de buscar novas oportunidades de crescimento, tanto orgânico quanto por aquisições.

Atualmente, a Celcoin atende mais de 400 clientes no setor financeiro e mais de 5 mil empresas não financeiras. No primeiro trimestre de 2024, a fintech registrou uma receita anualizada de R$ 318 milhões, mais que o dobro do mesmo período no ano anterior. Impressionante, né?

Uma notícia que interessa a todos os trabalhadores que usam vale-refeição. O governo prometeu resolver o problema da falta de concorrência no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), em vigor desde 1976. Apesar das leis de 2022 e 2023 garantirem o direito de escolha dos trabalhadores e varejistas, na prática, nada mudou.

No painel “Mercado de Vouchers: Interoperabilidade e Concorrência” do 3º Congresso da Abipag, Emmanuel Sousa de Abreu, coordenador-geral de Regulação do Sistema Financeiro do Ministério da Fazenda, admitiu que o problema está na execução das leis. Ele afirmou que a equipe técnica do governo pretende fechar as propostas até março deste ano, mas sem prazo definido para implementação.

Emmanuel explicou que a regulamentação é complicada devido à necessidade de conciliar várias visões políticas e econômicas. O vale-refeição não é apenas um meio de pagamento, mas parte de uma política pública com benefícios fiscais para pessoas físicas e jurídicas.

O grande problema é fazer a lei ser cumprida. Órgãos como o Ministério do Trabalho, Banco Central, Receita Federal e CADE têm dificuldades materiais e priorizam outras atividades. Isso deixa a regulamentação do vale-refeição em segundo plano.

Henrique Lian, diretor executivo da Euroconsumers, destacou que, apesar de existirem mais de 400 empresas de vale-refeição no país, apenas quatro dominam entre 85% e 90% do mercado. Ele sugere que a portabilidade e a interoperabilidade poderiam aumentar a concorrência, permitindo que empresas menores competissem de igual para igual com as gigantes.

Henrique alertou que, sem regulamentação adequada, o governo pode perder a chance de regular bem, deixando o problema para ser resolvido por instâncias judiciais.

Como diria Geraldo Vandré, pra não dizer que não falei das flores do open finance, trouxemos essa novidade do Sicredi! O sistema cooperativo com 8 milhões de associados lançou duas novas funcionalidades super bacanas relacionadas ao Open Finance.

Agora, você pode autorizar o compartilhamento do seu histórico financeiro pelo WhatsApp! Além disso, o Sicredi também liberou a função de trazer recursos de outra instituição financeira diretamente pelo aplicativo, usando a iniciação de pagamento.

O Sicredi não é o primeiro a usar o WhatsApp para adesão ao Open Finance. O Banco do Brasil já oferece essa função desde agosto de 2022. Outras instituições, como o Efí Bank com a Blip, também utilizam o WhatsApp para iniciação de pagamentos.

Até agora, 405 mil associados do Sicredi já compartilharam seus dados via Open Finance. No total, contando consentimentos enviados e recebidos, esse número chega a 810 mil.

Carlos Augusto de Oliveira, Diretor Executivo na ABFintechs e CEO da Certdox, participou no Black Voices, contribuindo com sua vasta experiência no mercado e contando como começou a revolução das fintechs.

Confira clicando no link abaixo:

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