Pré-black friday e para comemorar essa data trouxemos um destaque sobre as estratégias das fintechs nessa época e as preferências dos consumidores.

Na edição de hoje:

Vamos lá:

Já em clima de black friday, não podíamos deixa de trazer um destaque para essa época do ano em que as fintechs aproveitam.

Fintechs como Linker, PaGol, Digio, Mercado Pago e 99Pay também aproveitam a oportunidade para tentar fisgar mais clientes. A oferta de cashback “turbinado” é uma das principais armas, mas tem até promoção de taxas de juros para pequenas empresas, na compra de milhas aéreas, e bônus nos programas de indicação de amigos.

Segundo pesquisa encomendada ao DataFolha pela Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, 49% dos brasileiros pretendem comprar na Black Friday. O valor total movimentado deve ser de R$ 15,5 bilhões.

Cartões x Pix

Pix e cartões de crédito rivalizam a preferência quando o assunto é pagamento na Black Friday. Enquanto vendedores preferem o primeiro, os consumidores preferem a possibilidade de parcelamento do segundo.

Já do lado dos consumidores, o cenário é oposto. O Pix está ganhando terreno e já é escolha de 33% deles. Mas o cartão ainda é o preferido por 44,5% dos consultados na pesquisa da Abecs.

Matéria publicada pelo Finsiders com base na pesquisa do Bank of America revelou que após meses de estabilidade, outubro voltou a ser positivo para os neobanks. Em relação a setembro, a quantidade de downloads dos apps de bancos digitais avançou 13,3%, para cerca de 15 milhões.

Os aplicativos mais baixados no período foram os de Nubank (4,75 milhões), PicPay (2,03 milhões), Mercado Pago (1,18 milhão), Inter (1,12 milhão) e C6 (955 mil). De todos os mais bem colocados no ranking, o Nubank foi o que teve crescimento mais sólido.

Bancos tradicionais

Com Nubank e PicPay liderando em número de clientes ativos em outubro, os incumbentes estiveram estáveis no mês passado, segundo o BofA. Somados, Caixa, Bradesco, Santander, Itaú, Banco do Brasil e Caixa Tem (app de serviços sociais do banco público) tinham 99,5 milhões de clientes ativos, ante 98,7 milhões, em setembro, e 100 milhões, em agosto.

No quesito downloads, os bancos tradicionais registraram aumento de 7,20% sobre setembro, totalizando 5,92 milhões. A Caixa (+10,6%) foi o app mais baixado, enquanto o Banco do Brasil apurou uma ligeira queda (-1,6%).

Nos últimos artigos publicados pelo Startups, abordaram temáticas relevantes envolvendo operações de venture capital (VC), incluindo aspectos contratuais e de defesa da concorrência.

Dando continuidade à série, publicaram ontem um artigo sobre como a propriedade intelectual tem influência em operações de venture capital e como sua proteção é relevante na atração de investimentos, em especial no setor de tecnologia.

Conceito

A propriedade intelectual refere-se às “criações da mente”, incluindo invenções, programas de computador, marcas, obras literárias e artísticas, ilustrações, e modelos utilizados no comércio, entre outros. (Fonte: OMPI)

Dentre as várias áreas presentes na propriedade intelectual, tem-se as marcas, as patentes de invenção e de modelo de utilidade, os desenhos industriais que são protegidos pela Lei nº 9.279/98 e ainda os direitos autorais e conexos protegidos pela Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) e Lei de Software (lei 9.609/98) que aborda os temas de computação.

Relevância para startups e transações de venture capital

Em um contexto de grande competitividade e forte incentivo ao desenvolvimento de soluções arrojadas, frequentemente a propriedade intelectual é fundamental para que uma startup tenha sucesso ou, no mínimo, consiga atrair o interesse dos investidores no estágio de formação de capital.

Tendo isso em mente, startups podem adotar algumas condutas para potencializar as chances de investimentos de venture capital:

Os fundos de venture capital investiram R$ 1,9 bilhão em 62 rodadas feitas entre julho e setembro de 2023 no Brasil.

O volume é 19% maior ao R$ 1,6 bilhão em aportes realizados no trimestre anterior, mas na comparação anual, o valor dos investimentos teve redução de 29,6% e o número de operações caiu 66%, segundo o relatório da Abvcap (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), feito em parceria com a TTR Data.

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