
Bom dia, leitor!
Hoje, com BNPL, Pix Parcelado, Pagamentos Instantâneos lá fora e até desligamentos em instituição após um projeto descontinuado.
Na edição de hoje:
BNPL pode movimentar bilhões no Brasil
UE define prazo para Regulamento de Pagamentos Instantâneos
PicPay faz cortes
Segue o fio:
#1 BNPL pode movimentar bilhões no Brasil
O tamanho potencial do mercado de buy now pay later (BNPL) no Brasil é de aproximadamente R$ 205 bilhões ao ano.
É o que aponta um novo estudo encomendado pela fintech Pagaleve à consultoria GMattos, divulgado em coletiva com jornalistas nesta quarta-feira (20).
A cifra leva em consideração dois aspectos: o volume estimado de R$ 101 bilhões anuais em vendas via crediário próprio diretamente por lojas ou em parceria com financeiras e e outros R$ 104 bilhões por ano em transações parceladas, que foram negadas ao pagar com cartão de crédito.
De acordo com o estudo, o BNPL vem ganhando cada vez mais espaço como método de pagamento nos e-commerces brasileiros. Em janeiro de 2024, por exemplo, atingiu aceitação de 39%, contra 27,1% um ano antes. A modalidade de parcelamento sem cartão, incluindo o Pix parcelado, é a que teve maior crescimento entre todos os meios de pagamento analisados.

#2 UE define prazo para Regulamento de Pagamentos Instantâneos
O Conselho Europeu adotou o Regulamento de Pagamentos Instantâneos, que deverá entrar em vigor dentro de algumas semanas.
Em 19 de março de 2024, o Jornal Oficial da UE (JO) foi atualizado com uma publicação relativa ao Regulamento (UE) 2024/886 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de março de 2024, que altera o Regulamento do Espaço Único de Pagamentos em Euros, o Cross- Regulamento Pagamentos Fronteiriços, a Diretiva Caráter Definitivo da Liquidação e a Segunda Diretiva Serviços de Pagamento no que diz respeito às transferências a crédito instantâneas em euros.
O regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no JO, nomeadamente 8 de abril de 2024, o que estabelece um prazo apertado para o seu cumprimento. O seu principal objetivo é melhorar a independência estratégica do setor económico e financeiro europeu, reduzindo a dependência de instituições e infraestruturas financeiras de países terceiros, como a Visa e a Mastercard. A UE argumenta que tal dependência representa riscos para a estabilidade e a soberania do seu sistema financeiro e, ao promover os Pagamentos Instantâneos em Euros, a União pretende mitigar esta dependência e apoiar a sua autonomia financeira.
O cronograma de implementação do regulamento não tem precedentes em termos de escala e velocidade, representando um desafio significativo para as instituições financeiras em toda a UE. Funcionários da ACI Worldwide citados pela mesma fonte observaram que o regulamento exigirá que os bancos e prestadores de serviços de pagamento nos 27 estados membros da UE cumpram o prazo de nove meses, permitindo-lhes receber transferências de crédito instantâneas em euros até 9 de janeiro de 2025.
Eles também falaram sobre o ritmo excepcional da mudança, rotulando-a como um desafio colossal para a indústria e instando todo o sector a priorizar os esforços de conformidade.
#3 PicPay faz cortes
O PicPay, fintech do grupo J&F (dona também do Banco Original), realizou demissões nesta quarta-feira (20). Apesar do número de desligamentos não ter sido confirmado, funcionários ouvidos pelo Startups estimam que deve haver cerca de 50 demitidos no total.
Em nota, a empresa informou que “um projeto da companhia, que estava ainda em fase de testes, foi descontinuado. Com isso, houve a necessidade de remodelar a equipe envolvida e parte foi realocada”.
O Startups apurou, com funcionários que não quiseram se identificar, que o projeto tinha cerca de 85 trabalhadores formais e mais 85 terceirizados. Entre os demitidos, a reclamação é que algumas pessoas ainda estavam em período de experiência, e haviam deixado seus empregos antigos para ocupar o novo cargo do PicPay. Com a demissão, essas pessoas perderam a fonte de renda.
🔢 Número
6x
Número de startups e PMEs do setor público cresce 6x em 4 anos.
Mais de 470 startups e PMEs oferecem atualmente soluções para desafios públicos. O número é quase seis vezes maior do que a quantidade de empresas mapeadas em 2020.
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