
Voltamos!
Como recompensa pela nossa ausência, trouxemos um vídeo curtinho em forma de tópico da Let’s News para incluir nas notícias do dia ao lado de boleto, Pix, Drex e Open Finance!
Na edição de hoje:
Boleto no mesmo dia + recorde do Pix
Pagamentos offline com o real digital
Open Finance no Brasil
Vamos lá:
#1 Boleto no mesmo dia + recorde do Pix
Em meio ao sucesso do Pix, as demais modalidades de pagamento do dia a dia dos brasileiros lutam para se manter atraentes. Agora é a vez do famigerado boleto passar por novas mudanças para enfrentar a popularidade do sistema de pagamento instantâneo.
A partir do próximo dia 15 de março, sexta-feira, a liquidação interbancária da cobrança do boleto será feita no mesmo dia do pagamento, o chamado D+0.
Outra parte continuará com sua liquidação ocorrendo no prazo D+1, ou seja, em um dia útil. A mudança estava prevista para janeiro, mas foi adiada para este mês.
Funcionará assim: se o cliente pagar o boleto até às 16h30, o cobrador poderá receber o dinheiro no mesmo dia, dependendo do contrato que tiver com sua instituição financeira. Caso o pagamento ocorra após às 16h30, a liquidação será no dia seguinte.

O que muda para nós?
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nada mudará para quem paga o boleto. A alteração ocorrerá para o credor do documento, isto é, aquele que irá receber o dinheiro. A novidade é parte do projeto de modernização dos boletos, será mandatória e incluirá 136 bancos.
Recorde
Por falar no queridinho dos brasileiros, na última quarta-feira (6), o Pix bateu um novo recorde. Conforme dados do Banco Central (BC), em um só dia foram 178,686 milhões de transações. O recorde anterior foi em 20 de dezembro, quando registrou 178,091 milhões de operações naquele dia.
“Os números são mais uma demonstração da forte adesão de pessoas e empresas ao Pix, meio de pagamento lançado pelo BC em novembro de 2020”, disse o órgão.
#2 Pagamentos offline com o real digital
O Banco do Brasil e a Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) – empresa de tecnologia de segurança que oferece soluções ao setor financeiro – anunciaram nesta segunda-feira (11) um acordo de cooperação para operar pagamentos offline.
Usar uma pulseira, um cartão de plástico ou o próprio celular para fazer pagamentos com moedas virtuais sem estar conectado a internet. Basta uma aproximação entre dispositivos para transferir o valor do pagador para o recebedor de forma criptografada.
Já testada em países como Gana e Tailândia, a solução tecnológica começará a ser estudada no Brasil.
A transferência será realizada a partir do contato entre dispositivos, que terá dados criptografados pelo protocolo de segurança criado pela G+D.
A solução busca democratizar o acesso do Drex à população, permitindo que mais pessoas tenham como utilizar ferramentas de pagamento digital.
Uma pesquisa da Tecban identificou que 29% dos brasileiros utilizam dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento no dia a dia. Nas classes C, D e E o número sobe para 32%. Já no Nordeste, a taxa fica acima da média, com 4 a cada 10 pessoas optando pelo dinheiro.
Drex
O piloto do Drex tem a participação de 16 consórcios. O grupo inclui desde grandes bancos até empresas de tecnologia, passando por instituições de pagamento, cooperativas, entre outros perfis de players.
O tema, porém, ainda está distante da população. Apenas 18% dos brasileiros conectados à internet sabem o que é o Drex, conforme pesquisa recente.
#3 Open Finance no Brasil
Mesmo diante de tantas vantagens, a implementação do sistema no Brasil enfrenta alguns gargalos, um dos principais relacionado à demonstração de valor dos produtos e serviços oferecidos. É fundamental que as empresas comuniquem de forma clara e transparente os benefícios para os consumidores, a fim de aumentar o engajamento e o retorno de valor.
Questões relacionadas à segurança e privacidade dos dados dos consumidores também representam um desafio importante. Os reguladores desempenham um papel fundamental na definição de diretrizes e normas que garantam a proteção dos dados e a interoperabilidade entre as instituições financeiras, promovendo a confiança dos usuários no sistema.
Contudo, as perspectivas futuras para o Open Finance no Brasil são promissoras. A competição entre os bancos para oferecer compartilhamento de dados e pagamentos automáticos entre contas do mesmo titular deve impulsionar ainda mais o desenvolvimento dessa iniciativa.
Importante citar, também, a crescente confiança dos usuários em relação à sua segurança. As futuras funcionalidades do Pix, como o Pix Automático e o Pix Agendado, devem contribuir para uma maior adesão e utilização do serviço no País.
É possível concluir que o Open Finance oferece uma série de benefícios significativos para os consumidores brasileiros, incluindo maior transparência, acesso a novos produtos e serviços, facilidade nas transações financeiras e personalização de serviços.
Superar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas por essa iniciativa é fundamental para impulsionar o setor financeiro brasileiro rumo a um futuro mais inclusivo e inovador.
🔢 Número
77%
A pesquisa da Mastercard foi realizada com consumidores de 14 países da América Latina e Caribe, incluindo o Brasil. Entre os principais resultados:
77% dos consumidores latino-americanos utilizaram pagamentos eletrônicos.
64% dos brasileiros usam cartões de crédito em compras presenciais.
33% dos brasileiros preferem o crédito para compras online.
55% dos brasileiros indicam que a adoção de pagamentos eletrônicos é motivada pela conveniência.
79% dos brasileiros consideram a segurança muito importante ao realizar um pagamento online.
74% dos brasileiros consideram a privacidade dos dados uma prioridade.
🔈️ Vídeo
Menos fricção! Mais segurança e conversão.
Veja a seguir um breve vídeo que explica sobre a tecnologia do Click to Pay para as bandeiras de cartões e o que o Pix e a LGPD têm a ver com isso:
🤓 Links para você:
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👋 até a próxima
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