É VERDADE!

Estamos de volta após muito chocolate e mesmo sendo 1º de abril, com muita notícia real.

Na edição de hoje:

  • “Bolix”, “bolepix”, “bolecode”…

  • Pedágio via Pix, crédito e débito

  • O acordo de US$ 30 bi de Visa e Mastercard nos EUA pode ter reflexos no Brasil?

Veja a seguir:

#1 “Bolix”, “bolepix”, “bolecode”…

Segundo o Valor Econômico - Finanças, aos poucos alguns boletos de cobrança, como energia ou água começaram a chegar às residências dos clientes com um QR code ao lado do código de barras, abrindo a possibilidade para o pagamento via Pix.

A modalidade que recebeu vários apelidos - “bolix”, “bolepix”, “bolecode” - vem crescendo gradativamente, embora ainda represente uma fatia pequena no total de cobranças. Sua adoção esbarra em algumas limitações, como a relevância do dinheiro físico no pagamento de boletos. Parte dos consumidores também prefere manter o pagamento de forma habitual, inclusive pelo uso do débito direto autorizado (DDA).

Há algumas resistências das instituições em abrir mão do floating, que ganham no intervalo entre receber o dinheiro do pagador e repassá-lo ao recebedor.

Esses boletos híbridos começaram a implementados como uma iniciativa do próprio mercado. Dada a expansão, em julho do ano passado, sua adoção começou a ser acompanhada pela Nuclea, responsável pelo registro e liquidação dos boletos.

De acordo com a empresa, 42 milhões de boletos foram pagos via Pix de julho do ano passado até 19 de março. Isso representa só 1,5% do total de liquidações no mesmo período.

Foto: tecnospeed

#2 Pedágio via Pix, crédito e débito

Concessionárias que cobram pedágio em rodovias federais terão que aceitar pagamentos em PIX ou por cartão de débito e crédito.

Os pedágios terão que contar com cabines que recebam, além do dinheiro em espécie, os pagamentos por PIX, cartão físico ou aplicativos de celular.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverá definir a quantidade de cabines com essas "tecnologias" por praça de pedágio.

O objetivo, segundo o Ministério dos Transportes, é garantir mais eficiência e praticidade na cobrança das tarifas nos pedágios.

#3 O acordo de US$ 30 bi de Visa e Mastercard nos EUA pode ter reflexos no Brasil?

Visa e Mastercard informaram ontem que fecharam um acordo com varejistas para reduzir as taxas cobradas nas transações com cartões nos Estados Unidos. O anúncio vem após uma disputa de décadas e, segundo os estabelecimentos comerciais, possibilitará uma economia de US$ 30 bilhões em cinco anos. Dado o tamanho o mercado americano, a pergunta que surge é:

O movimento pode ter reflexos no Brasil?

As discussões sobre os valores cobrados na cadeia de cartões não são exclusivas dos EUA nem do Brasil. Elas acontecem no mundo todo e refletem tanto as transformações recentes no mercado de pagamentos – com aumento da concorrência e avanço dos meios instantâneos de pagamentos, por exemplo – quanto o desconforto de diversos elos da cadeia com cobranças existentes.

O BC já estabeleceu um limite para o intercâmbio praticado no cartão de débito – de 0,5%, desde 2018 – e no pré-pago – de 0,7%, desde 2023. O debate sobre a criação de um teto também no crédito está sempre pairando no ar e ganha mais força de tempos em tempos. Ele surgiu novamente, por exemplo, no ano passado em meio às discussões sobre medidas que ajudassem a reduzir os juros do rotativo. Alguns interlocutores defenderam a limitação da tarifa entre as diferentes propostas na mesa. O BC, no entanto, ainda não levou adiante esse tema – que, naturalmente, enfrenta forte resistência de emissores.

Outro componente dessa discussão está relacionado aos chamados “fees” de bandeira, ou seja, a parte da taxa de desconto que fica com Mastercard, Visa etc. Diferentes elos da cadeia de pagamento reclamam de falta de transparência e complexidade excessiva nas cobranças.

🔢 Número

R$ 586 milhões

A Núclea (antiga CIP), provedora de soluções de infraestrutura em pagamentos, transações digitais e inteligência de dados, informou que teve, em 2023, um lucro líquido de R$ 586 milhões, alta de 43% na comparação com o ano anterior.

A companhia é responsável por 100% do registro de boletos e 90% da liquidação de cartões de débito e crédito no Brasil.

  • Recebidas 42 denúncias de corrupção, mas plataforma prometida ainda não existe. JN

  • A União Europeia quer matar as criptos? Tatiana Revoredo

  • A criação de tecnologias por mulheres negras como estratégia de resistência. Startups

  • Edges: Intimate AI e untourism estão entre tendências para o futuro. Startups

  • Por que os juros de longo prazo voltaram a subir apesar da queda da Selic? Valor

  • Educação financeira: o engajamento das instituições supervisionadas pelo BC. Economia SP

  • Interoperabilidade: Desbloqueando o futuro dos pagamentos entre plataformas. Visa

  • Samsung Pay para parar de trabalhar com Mir. The Paypers

  • BNP Paribas quer trazer Tap to Pay no iPhone na França. The Paypers

  • Mastercard expande solução Click to Pay na Austrália. The Paypers

  • Sumsub e Mercuryo lançam guia de regras de viagem para VASPs. The Paypers

👋 até a próxima

Essa foi mais uma edição da Let’s News. Quer nos ajudar a torná-la ainda maior?

Compartilhe com sua rede!

Keep Reading

No posts found