Bom dia, comunidade!

Parece que voltamos às salas de aula quando falamos em emprestar o material para o coleguinha. Mas e se o coleguinha for o BC?

Na edição de hoje:

  • Copia, mas não faz igual ✏️

  • Lições da Índia, Austrália e Brasil

  • Adesão ao Open Finance chega a 42 milhões

Veja a seguir:

#1 Copia, mas não faz igual ✏️

Segundo matéria do Valor Globo, o BC quer abrir a fonte do Pix para quem quiser copiar.

"Vamos abrir a fonte do Pix para qualquer banco central que queira vir aqui e copiar", afirmou o presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto. O dirigente participou nesta segunda-feira do evento C. Peter McCoulough Series of International Economics: a Conversation, em Nova York.

Segundo Campos Neto, desde o início da concepção, o Banco Central sabia que o Pix teria de ser programável para poder ser integrado aos sistemas digitais de pagamentos internacionais.

O presidente do Banco Central destacou a limitação dos pagamentos instantâneos não programáveis, afirmando que a falta de interação eficiente entre moedas digitais é um problema. Ele ressaltou a importância de sistemas programáveis, como o Pix, que permitem a adição de novos recursos para resolver questões cotidianas. Campos Neto mencionou uma apresentação de 2019, na qual foi questionada a maneira mais rápida de transferir 1 milhão de libras para Londres, revelando que a resposta surpreendente era através de avião.

Um sistema de transferência internacional "tornaria muitas coisas muito mais fáceis e reduzira o atrito no comércio".

#2 Lições da Índia, Austrália e Brasil

Na última edição do WFintechs, Walter Pereira falou sobre as lições da Índia, Austrália e Brasil. Confira a seguir:

Embora o modelo centralizado seja o mais utilizado, existem outras classificações de modelos que independem se a identidade é digital ou não, como o modelo federado, onde diferentes organizações confiam umas nas outras para aceitar as identidades emitidas. Já no modelo descentralizado, cada usuário mantém o controle total de seus próprios dados de identidade, sem depender de uma autoridade central para sua gestão.

Uma coisa que achei interessante ao ler e conversar com algumas pessoas do mercado de identidade foi observar como os países divergiram e encontraram dificuldades na criação de seus sistemas de identificação.

Os países da Ásia e da África, sem dúvida, foram os que mais enfrentaram desafios nesse aspecto — e hoje são regiões com o maior número de pessoas sem identificação, segundo dados do World Bank 2.

Na América Latina, confesso que fiquei surpreso ao descobrir que nossos índices de identificação são mais elevados (0-15% da população não têm registro), com exceção da Bolívia e Paraguai, onde 15-30% da população não possui registro. Apesar dos desafios econômicos que a América Latina também enfrenta, os programas sociais impulsionaram os avanços na identificação da população, especialmente durante e após o Boom das Commodities, na transição do século. Isso ampliou o alcance dos sistemas de identificação governamentais, embora não tenha resolvido totalmente o problema.

#3 Adesão ao Open Finance chega a 42 milhões

O Open Finance no Brasil enfrenta obstáculos devido à infraestrutura bancária atual. Apesar do aumento no número de consentimentos para compartilhamento de dados e serviços financeiros, ainda há uma lacuna entre o potencial e os benefícios reais.

O Open Finance – compartilhamento de dados e serviços financeiros entre instituições credenciadas e com consentimento dos consumidores e empresas – ainda esbarra, no Brasil, na infraestrutura bancária. Embora, segundo divulgou recentemente a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o número de consentimentos tenha dobrado no último ano, chegando a 42 milhões.

Para ambos, apesar da evolução tecnológica e de inovações disponíveis no mercado, a rede bancária ainda se utiliza de ferramentas e mecanismos aquém do ideal.

Um dos especialistas questiona se o Brasil conseguirá superar os desafios do Open Finance e alcançar seu potencial transformador. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem colaborativa e inovadora para desbloquear o verdadeiro potencial do Open Finance no mercado brasileiro, sem o receio de os grandes bancos perderem espaço.

O desenvolvimento do Open Finance no Brasil teve início em 2020.

Confira a matéria completa aqui.

🔢 Número

14 mil

A Tesla anunciou que vai demitir mais de 14 mil funcionários, numa tentativa de reduzir os custos e aumentar a produtividade, de acordo com um e-mail interno enviado por Elon Musk aos colaboradores nesta segunda (15).

O número de afetados pelos cortes equivale a mais de 10% da força global da Tesla.

  • Open Finance: liberação de dados por cliente vai durar por tempo indeterminado. InfoMoney

  • Adidas anuncia lançamento de nova coleção de NFTs e parceria com empresa cripto. Exame

  • Visa quer modernizar e baratear transações internacionais com nova tecnologia. Exame

  • Fintech ecuatoriana Kamina recauda US$ 3.2M para el lanzamiento de su plataforma de prevención financiera con IA. latamfintech

  • Neobanco Integrity Corporación Financiera fue autorizado por Superfinanciera para operar en Colombia. latamfintech

  • Stark Bank entra no mercado de adquirência e mira R$ 1 bilhão em TPV. Startups

  • CFIT to chair Open Finance Taskforce announced by UK Government. The Paypers

  • Report calls for more support for female founded fintechs. Finextra

  • BC decreta liquidação extrajudicial da Disbrave Administradora de Consórcios. Valor Globo

  • Com nova instituição financeira oficial, Ipasgo Saúde aceita pagamento por pix. G1

  • Open Finance: Banco Central lança transferência inteligente. Mobile Time

👋 até a próxima

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