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Alguns desabafos sobre o BC, queda do Pix e até prisão 🤔

Na edição de hoje:

  • “Fase difícil” para o Pix Automático

  • G20 e inclusão financeira

  • Queda do rotativo e do Pix

A seguir:

#1 “Fase difícil” para o Pix Automático

Em publicação do Valor Investe, divulgou-se que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que quer disponibilizar o Pix automático em novembro deste ano. A ideia é que a funcionalidade facilite a cobrança recorrente de produtos e serviços, como serviços por assinatura.

Em evento do Bradesco BBI Brazil Investment Forum nesta quarta-feira (3), Campos Neto ressaltou que esse é um “grande esforço do BC” porque a autarquia está passando por uma fase difícil. Os servidores do BC ainda estão mobilizados em operação-padrão.

Sobre as iniciativas de internacionalização da moeda, Campos Neto relatou que o BC está trabalhando na parte de governança. Segundo ele, essa seria a parte mais importante. “Você pode ter toda tecnologia, mas cada país tem um jeito diferente de fazer transação internacional. Quando você olha toda parte de lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo, cada país tem um critério. Como isso é uma transação instantânea, você não tem como ter diferentes critérios porque não teria como checar isso em tempo real”, disse.

Fonte: Banco Central - Cronograma Pix Automático

no LinkedIn, alguns desabafos foram compartilhados nas redes pessoais dos servidores:

Nós servidores também queríamos entregar o quanto antes para a sociedade e para as empresas este novo produto que tem um potencial imenso e irá resolver muitas dores que hoje temos nos pagamentos recorrentes.
Queríamos ter lançado em 2022, como era o planejamento original!
Infelizmente, o contexto desafiador enfrentado pelo BC vem impactando severamente muitas entregas! “Difícil” é um eufemismo muito grande para definir a pior crise que o BC tem enfrentado na sua história. Só quem está aqui todo dia sabe a dimensão e os reflexos dessa crise! Espero que uma solução estrutural seja viabilizada com a devida urgência! Não somos apenas nós servidores os afetados, é a sociedade que está sofrendo os prejuízos!

Mayara Yano - Assessora Sênior no Banco Central

#2 G20 e inclusão financeira

Conferência internacional aconteceu no âmbito do G20, cuja presidência atual está sob o comando do Brasil. Financiamento do setor, transformação digital, políticas e parcerias foram alguns dos assuntos debatidos.

Ao abrir o evento, a Diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta (Direc) do BC, Carolina Barros, lembrou que o lema da presidência brasileira do G20 é “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”. Ela destacou que, no Brasil, apesar de ter sido registrada uma melhoria substancial nas dimensões “acesso e uso” de produtos financeiros nos últimos anos, o mesmo não aconteceu com a qualidade da inclusão financeira. Para a diretora, melhorar a vida financeira da população também significa dedicar tempo de debate à inclusão financeira do setor produtivo e às iniciativas empresariais de forma geral. Carolina ressaltou que uma das entregas do plano de ação trianual da GPFI – que é também uma entrega da presidência brasileira do G20 – está diretamente relacionada com os pequenos negócios:

"Este evento se dedica a olhar mais profundamente para políticas, parcerias e inovações de todo tipo que possam fomentar com proficiência e velocidade o crescimento desse setor, que responde por 90% de todos os negócios do mundo, empregando mais de 50% da população mundial. Só no Brasil, o setor responde por 75% da força de trabalho, cerca de 30% do PIB do país, considerando apenas atividades formais", disse Carolina Barros, Diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central.

Tecnologia

Carolina lembrou que a utilização da tecnologia tem se mostrado como um caminho eficiente e promissor para a oferta desses produtos e serviços financeiros: “No caso brasileiro, podemos citar o Pix, meio de pagamento digital, instantâneo e ininterrupto, disponibilizado pelo poder público e pelo sistema financeiro, que já conta com mais de 150 milhões de usuários entre pessoas e empresas. O Pix facilitou e agilizou as transações financeiras para as empresas, reduziu custos e aumentou a inclusão financeira, principalmente do micro e pequeno comerciante”.

Confira a notícia completa sobre o evento aqui.

#3 Queda do rotativo e do Pix

Segundo artigo escrito por Léa de Lucca ao Finsiders Brasil, o rotativo e o Pix sofreram queda no comércio online, ao passo que o parcelado do cartão cresceu. Confira:

Em março, a oferta de parcelas nas compras com cartão de crédito online cresceu, ampliando seu uso pelos consumidores. Enquanto isso, pagamentos com Pix recuaram – assim como o uso do rotativo do cartão.

Segundo Gastão Mattos, sócio fundador da consultoria GMattos, o aumento dos prazos para o parcelado sem juros no cartão tem relação direta com o desaquecimento do ritmo de crescimento das vendas. O maior incentivo à modalidade seria, portanto, uma estratégia para motivar (ou sustentar) as vendas no período.

Este último estudo da GMattos, que é realizado de dois em dois meses, analisou 59 lojas de diversos segmentos entre os dias 5 e 6 de março.

Dados

O Pix apresentou pequena oscilação negativa na sua aceitação, que caiu para 98,3% em março.

Em 2023, o Pix movimentou R$ 32 bilhões em pagamentos nas lojas online, o que representou 2,3 vezes o volume pago através de cartões de débito. Na comparação com o cartão de crédito, a performance transacional do Pix é bastante inferior. O volume pago com cartões de crédito foi 25 vezes maior daquele pago via Pix, no ano passado.

🔢 Número

11.196

Faruk Fatih Ozer, ex-chefe da falida bolsa de criptomoedas turca Thodex, iniciou uma longa sentença de prisão depois de ser considerado culpado de fraudar investidores em uma fraude multimilionária.

Ozer recebeu uma sentença surpreendente de 11.196 anos depois que um tribunal turco o considerou culpado de fraude.

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👋 até a próxima

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