Se há um país que está se tornando cada vez mais referência quando o assunto é modernização é Israel. Segundo um levantamento da StartupBlink, aproximadamente 19,7% do Produto Interno Bruto (PIB) israelense vem da indústria de tecnologia. Esse sucesso no setor (e como o Brasil pode se beneficiar dele) foi tema de uma mesa no Febraban Tech 2025.

Foto: reprodução / YouTube

Para Ilana Kohl, responsável pelas áreas de fintech e varejo no Ministério da Economia de Israel, há grande potencial de cooperação entre o Brasil e o país do Oriente Médio em áreas como agricultura, segurança, saúde, energia e soluções financeiras. “Muito está relacionado a meios de pagamento, plataformas de e-commerce e inteligência artificial. Mais de um bilhão de reais é investido anualmente em fintechs israelenses, e boa parte desse capital vem de fora do país”, disse.

A cooperação pode surgir trabalhando junto com startups israelenses que são referências em tecnologia, como complementou, Joel Kandy, CEO da IronVest, empresa que lida com a prevenção de fraudes biométricas: “Hoje, ao pensar em segurança digital em instituições financeiras, ainda usamos uma lógica de segurança física: colocamos um ‘guarda’ na porta. Mas fraudes ocorrem porque separamos autenticação da ação do usuário”, pontuou.

Wagner Porcelli, responsável pelo atendimento da Bright Data (uma das principal plataformas de dados da web do mundo) na América Latina, explicou o que fez de Israel uma “Startup Nation“: “A característica do país é essa por conta do seu investimento forte em defesa. Naturalmente, todo o povo que é treinado em tecnologia, quando vai para o mercado, abre uma startup. Existe, então, um suporte acadêmico e um suporte do governo para que isso aconteça”, avaliou.

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