No primeiro dia do Febraban Tech 2025, no estande da BMP, especialistas debateram os meios de pagamentos digitais, sobretudo aqueles que funcionam através do Open Finance. Um dos principais pontos abordados foi qual seria, em termos práticos, a diferença entre a Iniciadora  de Transação de Pagamento (ITP) e o pix tradicional.

Foto: reprodução / YouTUbe

Presente na discussão estiveram Bruno Loyola, co-fundador da Pluggy, fintech especializada em soluções de Open Finance; Fernando Souza, um dos fundadores da Vai de Bus, startup inovadora no setor de transporte urbano e rodoviário; Leonardo Rebitte, sócio fundador da mutual.club e Victor Duek, representante da fintech Iniciador.

A ITP é uma entidade regulatória que abre as portas para o Open Finance em si. Para você entrar na open finance, ter acesso a dados e ter acesso a novas instruções de pagamentos, é preciso ser necessariamente uma ITP. A entidade existe para iniciar um pagamento através de um aplicativo de terceiro, sem precisar fazer um pagamento de um pix — que você faria através de sua trilha, do seu banco até a outra instituição. A diferença é que quando você tem um pix, você o emite para ser realizado um pagamento. No ITP, você emite uma iniciação para ser iniciada em seu banco e você pode trabalhar esse pagamento diretamente de uma conta terceira”, disse Duek.

Nesse contexto, a ITP desempenharia um papel fundamental no Open Finance por permitir que pagamentos sejam realizados em nome do cliente sem a necessidade de intervenção direta no aplicativo do banco. Isso se alinha com a regulamentação do Banco Central, que visa promover a interoperabilidade e a segurança no compartilhamento de dados entre instituições financeiras, sempre com o consentimento do cliente.

Se nós juntarmos os dados com os pagamentos, ganhamos uma ferramenta extremamente poderosa, porque o pagamento agora pode ser muito mais. O ITP dá poderes ao pix porque você consegue trazer soluções muito mais inteligentes no mercado”, complementou Loiola.

Keep Reading

No posts found