Se antes só era possível oferecer crédito consignado (com desconto em folha) para trabalhadores de empresas que tinham convênio formal com o banco ou correspondente, o Consignado Privado chega  para mudar esse cenário, segundo apontou João Henrique Bellincanta, fundador da Bankerize (startup que auxilia correspondentes bancários a se transformarem em fintechs), no Febraban Tech 2025.

Foto: reprodução / YouTube

Para João, o modelo flexibiliza e proporciona  que mais empresas (e fintechs) ofereçam crédito sem limitações de acesso ao produto.

“Eu vejo com grandes expectativas. É um produto [o Consignado Privado] que abre um oceano de oportunidades, porque antigamente era só quem tinha convênio estabelecido com as empresas

- João H. Bellincanta, fundador da Bankerize

Nesse cenário, quem já oferece crédito via FGTS para trabalhadores CLT teria uma grande vantagem competitiva com a chegada do modelo, que serviria como uma espécie de produto complementar. Empresas inseridas nesse mercado apliariam seu portfólio e gerariam novas receitas para expandir sua atuação no setor de crédito.

“As mais de 30 fintechs que estruturamos em ajuda com vocês [da BMP] nos últimos 12 meses, operam muito forte o FGTS – já ultrapassamos a marca de 40 milhões de reais por mês. [...] Vemos que quem tem esse canal de distribuição CLT através do FGTS, o produto que vem do crédito ao trabalhador será um produto complementar. Ele trará inúmeras oportunidades para o mercado”, complementou.

Quem também reforçou o potencial do Consignado Privado foi Thiago Rodolfo, co-founder e CEO da Bankerize.

“O consignado privado vai ser um grande produto já para esse ano e quem já opera o FGTS vai conseguir trabalhar com mais facilidade porque já atuam com esse perfil de cliente. Mas, claro, todos os outros que querem operar, a gente da Bankerize está aqui para ensinar, dar todo o suporte para eles escalonarem com segurança”

- Thiago Rodolfo, CEO da Bankerize

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