Bom diaa, chegamos!

Cartão de débito no e-commerce, consentimentos no Open Finance, banco móvel, cheque especial, lançamento de app.

Como já dizem por aí: de tédio a gente não morre 🤣🤣

Na edição de hoje:

Veja:

A empresa francesa de pagamentos móveis, Lydia, lançou uma nova iniciativa bancária, planejando investir 100 milhões de euros e contratar 400 funcionários nos próximos três anos.

Além de sua aplicação de pagamentos, agora também oferece serviços financeiros a mais de oito milhões de usuários.

O aplicativo de pagamentos será simplificado para transferências entre amigos, enquanto a vertente bancária, chamada Sumeria, oferecerá uma gama completa de serviços, incluindo contas correntes, poupança e investimentos, com a meta de alcançar cinco milhões de clientes.

A decisão de dividir o negócio visa atender melhor às necessidades dos usuários e evitar alienação. A empresa também abrirá uma agência bancária em Paris, seguindo o modelo do Genius Bar da Apple Store, para oferecer suporte personalizado aos clientes.

O presidente da Abecs, Giancarlo Greco, destacou uma correlação entre o lançamento do Pix em novembro de 2020 e o aumento das concessões no cheque especial.

Ele explicou que os recursos do Pix provêm da conta corrente, o que pode impulsionar as concessões nessa modalidade. Dados do Banco Central mostram que as concessões anuais de cheque especial aumentaram 12,6% em 2021, 23,2% em 2022 e 7,4% em 2023, em contraste com os anos anteriores, quando houve avanços menores ou quedas.

Greco observou que a inadimplência no cartão de crédito está mais controlada do que no cheque especial, com uma taxa de inadimplência de 12% neste último em março, enquanto no cartão de crédito era de 7,2%, com percentuais mais elevados no rotativo e parcelado.

O Nubank lidera o Open Finance com 15 milhões de consentimentos ativos, representando mais de 34% do total do ecossistema. Luciana Kairalla, gerente-geral de Open Finance, destaca o engajamento dos clientes no compartilhamento de dados, com 68% dos consentimentos ligados ao banco. Durante um evento para jornalistas do México e Colômbia, o Nubank apresentou esses números, destacando o potencial da iniciação de pagamento.

O banco lidera nesse serviço, com mais de 420 mil usuários depositando cerca de R$ 250 milhões via Open Finance. Outra funcionalidade popular é o agregador de contas, acessado por quase 10 milhões de clientes. O Nubank também está focado na portabilidade de salário, identificando quase 1 milhão de clientes elegíveis para essa oferta simplificada pelo aplicativo.

“É muito, mas é pouco”

O Nubank alcançou 100 milhões de clientes recentemente, mas seu CEO global, David Vélez, considera essa marca insuficiente, destacando que a instituição representa apenas 4% das receitas dos bancos de varejo no Brasil. Ele enfatiza que as fintechs têm apenas 1% do mercado financeiro mundial, indicando que estão no início de sua jornada. A CEO da operação no Brasil, Livia Chanes, revela um crescimento contínuo de 1,5 milhão de clientes por mês.

Para sustentar essa expansão, o Nubank planeja investir 100% do lucro em quatro áreas-chave: ampliar a experiência do cliente, oferecer mais serviços para média e alta renda, expandir as ofertas para PMEs e capacitar a próxima geração de clientes. O banco lançou 45 produtos em 2023, resultando em um aumento na receita por cliente de US$ 5,6 para US$ 11,4 por mês entre 2021 e 2023.

No primeiro trimestre deste ano, as compras online no Brasil atingiram R$ 225,3 bilhões, representando cerca de 23% do volume transacionado via cartões. Houve um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período de 2023.

Os cartões de débito registraram o maior crescimento, de 19,6%, ganhando mais espaço nas transações online. No entanto, o débito ainda movimentou apenas R$ 3,6 bilhões nesse tipo de operação durante o período. Os dados são da Abecs.

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