Bom dia para quem acordou com boas notícias. Não é o caso de alguns.

Parece que as coisas fugiram do esperado no último ano, além de ter havido queda nas captações.

Na edição de hoje:

  • Tava ruim, mas parece que piorou…

  • ITP: volte duas casas ♟️

  • Drex & Startups

Tem IP desistindo de ser IP…

#1 Tava ruim, mas parece que piorou…

Em 2023, os investimentos em fintechs brasileiras somaram US$ 1,7 bilhão, ainda menos do que os US$ 2,2 bilhões de 2022, segundo a plataforma SlingHub. O volume é praticamente o mesmo do que o apurado em 2020. Em 2021, ano de ouro para as startups de finanças, somente em junho o volume atingiu US$ 1,5 bilhão. No ano todo de 2021, foram mais de US$ 4 bilhões.

O Fintech Index da plataforma mostra queda de 55% ano a ano das captações verificadas em dezembro. O levantamento da plataforma inclui rodadas de equity e dívida.

Motivos para abalar (ainda mais) o apetite dos investidores não faltaram. E eles começaram cedo, logo em janeiro e fevereiro do ano passado, com o tombo da Americanas e com a quebra do Silicon Valley Bank, nos EUA.

Embora as esperanças sempre se renovem com o ano novo, uma recuperação vai depender muito da economia global e também do que acontecer com juros, inflação e crescimento no Brasil. Mas há um forte pressentimento de que nada será como 2021.

#2 ITP: volte duas casas ♟️

Dois meses após aprovação do BC, Zapay desiste de atuar como instituição de pagamento.

Menos de dois meses após receber autorização do Banco Central (BC) para operar como instituição de pagamento (IP) na modalidade iniciador de transação de pagamento (ITP), a Zapay voltou atrás. Na última sexta-feira (12), a fintech pediu o cancelamento da sua licença. A informação consta de comunicado publicado dia 15 no site do BC.

O Finsiders procurou a empresa para entender os motivos dessa decisão, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O texto será atualizado se houver algum posicionamento.

Fundada em 2017 em Brasília, no Distrito Federal, a Zapay é uma fintech voltada para proprietários de veículos. Entre as soluções permite, por exemplo, que motoristas de carros, motos e caminhões consultem débitos de trânsito e façam parcelamentos de multas, licenciamento e IPVA. A empresa soma mais de 20 milhões de consultas em seu site e aplicativo.

Desde janeiro de 2023, a companhia é credenciada na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o que lhe permite atuar no parcelamento de débitos veiculares em todo território nacional. Ao todo, são 25 Detrans conveniados, de todas as regiões do país.

#3 Drex & Startups

A moeda digital do Banco Central brasileiro, também chamada de Drex, é vista por muitos como uma promessa de abrir novas possibilidades para as startups, em especial no setor de blockchain. A bem da verdade, na visão de diversos players, ela será um divisor de águas no blockchain. As aplicações do “dinheiro programável” são muitas e, para as fontes ouvidas pelo Startups, o primeiro passo para sair na frente é justamente identificar as oportunidades que serão criadas com esse novo ambiente.

A expectativa é que, no futuro, o blockchain faça parte das operações de todas as empresas, afirma Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin (MB). E o Drex vai ser a forma como a moeda brasileira será utilizada nesse universo.

Contratos inteligentes

Um dos usos mais esperados para o Drex é com relação aos contratos inteligentes — ou smart contracts. A ideia é que, com o dinheiro programável, seja possível automatizar as fases de um contrato, reduzindo os intermediários e agilizando os processos.

Um dos exemplos mais citados para o uso dos smart contracts em transações do “mundo real” são na compra de um carro, em que o comprador primeiro transfere o dinheiro e depois recebe a propriedade do veículo. Com o Drex, o dinheiro e a propriedade do carro serão transferidos de forma simultânea.

Esse princípio vale também para operações com bens virtuais, como antecipações de recebíveis.

🔢 Número

US$ 1 bilhão

A Visa anunciou nesta terça-feira (16) que concluiu a aquisição da Pismo, techfin brasileira que desenvolve soluções e serviços bancários para bancos digitais e instituições financeiras, por US$ 1 bilhão.

O negócio foi anunciado em junho de 2023 e, em dezembro, recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições.

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👋 até a próxima

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