SEGUNDOU

Contagem regressiva ⌛ para o fim do ano e o mercado começa a trazer retrospectivas e um overview de 2023 (e de como será 2024).

Na edição de hoje:

  • Saiba como foi a LiveBC sobre criptoativos e como será sua regulação no Brasil

  • Maiores rodadas de financiamento da Europa em 2023

  • ESG nas empresas

Spoiler: o número de hoje envolve Open Finance.

#1 Saiba como foi a LiveBC sobre criptoativos e como será sua regulação no Brasil

A LiveBC da semana passada (11/12) trouxe como convidado o Consultor no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do Banco Central, Antônio Marcos Guimarães, para tratar de um assunto muito atual: criptoativos. Foram abordadas questões sobre como e por que o Brasil vai regular esse mercado, algumas experiências internacionais e quais as diferenças em relação ao Drex. Perdeu a live? Clique aqui para assistir.

Necessidade de regulação

Guimarães lembra que a Lei nº 13.874, de 2019, da Liberdade Econômica, especifica casos em que é necessário fazer uma Análise de Impacto Regulatório (AIR). “Hoje em dia, não se aceita intervenção estatal sem saber o porquê, e, no caso da regulamentação de criptoativos, vamos fazer uma AIR”.

Ele lembra que esse segmento possui diversas falhas de mercado que não foram corrigidas pela autorregulação, o que justifica a intervenção regulatória. Por exemplo, problemas de suitability, com a oferta de produtos inadequados ao perfil do cliente, esquemas Ponzi (pirâmides financeiras), problemas de governança, além de escândalos internacionais, sobretudo no Japão e nos Estados Unidos, e má gestão de reservas de stablecoins.

Guimarães explicou que a regulação não vai acabar com o mercado de criptoativos no Brasil: “Uma parte do próprio mercado, que antes criticava a regulação, agora, passou a pedi-la. A regulação se justifica para que esse mercado não acabe por falta de credibilidade”.

Consultas públicas

O consultor do Denor explica que serão realizadas duas consultas públicas, a primeira, lançada semana passada, para coletar subsídios sobre os mais diversos aspectos do mercado de criptoativos, como governança, Prevenção à Lavagem de Dinheiro e do Financiamento ao Terrorismo (PLD-FT), gestão de risco, caracterização de controle e qual a melhor forma de monitorar a custódia dentro da tecnologia blockchain.

“Já no ano que vem, pretendemos lançar uma segunda consulta pública com duas minutas do texto regulatório. Uma com a parte de negociação e operacional da forma de funcionamento das prestadoras de serviço de ativos virtuais e do mercado de criptoativos, e a outra com o processo de autorização”, informa Guimarães.

Para ler o artigo completo do Banco Central sobre a regulação e sobre outros temas tratados na LiveBC clique aqui.

#2 Maiores rodadas de financiamento da Europa em 2023

2023 não foi o ano de grandes arrecadações de fundos em todos os setores, mas foi para alguns sortudos.

Alguns rostos familiares estão de volta este ano - uma fintech até entrou na lista pelo terceiro ano consecutivo - mas havia algumas crianças novas no quarteirão aparecendo com grandes rodadas da Série A também, colocando a indústria em uma boa posição enquanto nós vamos para 2024.

Então, aqui estão algumas das maiores rodadas de financiamento de fintech da Europa no ano passado, com um recurso bônus para empresas de capital de risco quando você chegar ao fim:

  • Curve

A rodada elevou sua rodada da Série C para mais de £ 133 milhões e seu total aumentou para £ 208 milhões em investimentos de capital.

  • Yonder

O cartão de crédito Rewards Yonder garantiu £ 62,5 milhões da Série A em abril deste ano em uma mistura de dívida e patrimônio líquido.

  • Atom Bank

O banco digital levantou £ 100 milhões em financiamento de capital de investidores existentes no mês passado.

  • Uncapped

A Uncapped garantiu £ 200 milhões em financiamento de dívida para ajudar a financiar mais fundadores este ano.

  • SumUp

SumUp garantiu 285 milhões de euros numa rodada de financiamento que elevou a sua avaliação para mais de 8 mil milhões de euros.

Pelo terceiro ano consecutivo, a fintech com sede em Londres conquistou um lugar em as maiores rondas de financiamento de fintech na Europa, garantindo no ano passado 590 milhões de euros e em 2021 angariando 750 milhões de euros.

  • Bonus VC firm: Dawn Capital

A empresa de capital de risco que apoia Billie, Sonovate e Soldo levantou US$ 700 milhões este ano para criar dois novos fundos.

#3 ESG nas empresas

No cenário empresarial, a adoção de práticas ESG tornou-se uma estratégia essencial para a sobrevivência do negócio a longo prazo e uma grande vantagem competitiva no mercado. De acordo com a MSCI ESG Research, empresa especializada em soluções e pesquisas de investimentos em ESG, o desempenho de empresas avaliadas em práticas ESG é superior ao do resto do mercado global. Dessa forma, para garantir uma transição e adaptação eficiente, o engajamento efetivo de stakeholders emerge como um catalisador indispensável para o sucesso na implementação dessas estratégias.

Os stakeholders são partes colaboradoras da empresa e, por isso, podem ser vistos como o termômetro de satisfação e eficácia das implementações de um negócio. São eles que serão os primeiros a ter impacto com a inclusão de práticas ESG no dia a dia de interação com o negócio, seja nas políticas da empresa para funcionários, seja nos produtos e serviços para clientes ou nos resultados para investidores. Uma vez que a empresa comunica de forma transparente e direta suas novas diretrizes e objetivos, se preocupando em incluir os stakeholders no processo de adaptação, a probabilidade de sucesso e crescimento é muito maior.

Ao envolver uma variedade de stakeholders no processo de decisão e adaptação em conformidade ao ESG, é possível ter uma resposta mais direta e realista sobre como as novas diretrizes e projeções da empresa estão afetando as partes componentes do negócio. Com um bom relacionamento estabelecido por meio da reputação e da transparência, torna-se mais fácil realizar a identificação de riscos, compreendendo as expectativas de diferentes partes interessadas e, ainda, avaliando como elas podem afetar a implementação das estratégias ESG a longo prazo.

Dessa forma, esses insights permitem um gerenciamento de risco mais eficiente e aumentam a resiliência da empresa frente a adversidades e possíveis crises.

Para entender melhor a participação dos stakeholders nesse processo e ler o artigo completo do Instituto Propague, clique aqui.

🔢 Número

US$ 1 milhão

Provedor de soluções Open Finance API Dapta fecha rodada de US$ 1 milhão para expansão nos EUA.

A maior parte deste financiamento irá para o desenvolvimento de produtos.

  • Hoje tem LiveBC! Às 14h no canal do YouTube.

  • Belvo recebe aval para operar iniciação de pagamento. Finsiders

  • Startup brasileira Conexa levanta US$ 5 milhões. LatamList

  • Visa adquirirá participação majoritária na processadora mexicana Prosa. Finextra

  • TD assina acordo de acesso a dados com Plaid. Finextra

  • Banco da Irlanda do Reino Unido repreendido pela ICO por erros em mais de 3.000 contas. Finextra

  • Fintech Simple2u lança plataforma API em parceria com Sensedia para facilitar ofertas integradas de seguros a parceiros de negócios, latamfintech

  • As mulheres investidoras que mais se destacaram no VC em 2023. Startups.

  • Segurança cibernética: IA generativa, ferramenta valiosa ou uma ameaça? Startups

  • Visa Provisioning Intelligence é lançado para combater fraudes de tokens. The Paypers

Até a próxima

Essa foi mais uma edição da Let’s News. Sabemos que a estrada será longa, divertida e com muitos aprendizados. Seu feedback é sempre bem-vindo! Se quiser fazer parte do nosso grupo no WhatsApp e contar sua experiência, será ótimo, é só clicar aqui (bem escondidinho mesmo, só para os mais interessados 😄).

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