BOM DIA! ☀️

Quem aí tava com saudade da semana com 5 dias úteis? Por aqui teremos notícias atualizadas e quentinhas para cada dia da semana.

Na edição de hoje:

Segue o fio:

Com o acesso limitado ao crédito nas instituições financeiras tradicionais, os serviços oferecidos por bancos digitais e fintechs têm emergido como uma alternativa popular para os brasileiros. Especialmente entre os millennials (nascidos entre 1980 e 1994) e aqueles com renda média (entre R$ 1.000 e R$ 4.999), a adoção de produtos e serviços financeiros desses novos players tem sido significativa. Essas conclusões derivam de um estudo realizado pela multinacional de informações e insights TransUnion, cujos dados foram compartilhados com exclusividade pelo Finsiders Brasil.

Segundo a pesquisa, quase metade (46%) dos entrevistados planejam adquirir empréstimos ou cartões de crédito de uma fintech ou banco digital neste ano. Especificamente entre os millennials, esse número sobe para 51%, enquanto entre aqueles com renda média atinge 49%.

Além disso, o estudo revela que no quarto trimestre de 2023, cinco em cada dez entrevistados (54%) afirmam já terem possuído um cartão de crédito de bancos digitais ou fintechs. Esse índice aumenta para 67% quando consideramos apenas a população de alta renda (acima de R$ 5.000).

A tempo do Valentine's Day, os românticos da “plataforma de finanças de estilo de vida” Neon Money Club lançaram um aplicativo de namoro para pessoas com pontuação de crédito boa a excelente.

Chamado de Score, o aplicativo “visa elevar a discussão em torno da saúde financeira”, exigindo que os membros tenham uma pontuação de crédito de pelo menos 675. O Neon Money Club afirma que realizará uma verificação de crédito suave em membros em potencial que não afetará os relatórios de crédito. Os usuários não terão sua pontuação de crédito exibida em seus perfis e não serão correspondidos com base em sua pontuação.

O Score está sendo anunciado como uma “experiência pop-up” projetada para aumentar a conscientização financeira e dura apenas cerca de 90 dias.

Luke Bailey, CEO do Financial Money Club, afirma: "O bem-estar financeiro muitas vezes fica em segundo plano. No Neon Money Club, nossa missão é injetar consciência financeira na vida cotidiana. Para conseguir isso, temos que levar a conversa a lugares onde normalmente não é discutido."

O Open Finance (OF) comemorou recentemente três anos de existência. Apesar de parecer bastante, ele é apenas alguns meses mais novo do que o seu irmão mais popular (e eficiente), o Pix.

Com uma taxa de aprovação de cerca de 70%, segundo estudo realizado pelo instituto Ipsos a pedido da TecBan, a ideia do que a ferramenta pode proporcionar em um futuro próximo é convidativa, mas ainda não conquistou a confiança dos clientes que disponibilizaram seus dados para as instituições. Isso porque existem ainda poucas funcionalidades à disposição dos usuários que façam com que validem a utilidade da ferramenta.

“Hoje em dia, o que se percebe é que ainda tem uma dificuldade na experiência do usuário. Não é tão simples conectar uma conta a outra. O que eu vejo, como usuária e profissional do mercado, é que a ideia é uma boa, faz muito sentido, mas ainda não está implementado de uma forma que seja fácil, rápido e simples”, aponta Ana Zucato, fundadora da fintech Noh.

Por que o Open Finance ainda não engrenou como o Pix?

A resposta, no entanto, é um pouco mais simples do que parece: a verdade é que o Pix deixou os brasileiros mal acostumados.

O diretor de operações da fintech Iniciador, Gustavo Bresler, que também é membro do Grupo de Trabalho de UX do Open Finance – criado pelo próprio Banco Central para estudos da aplicação da ferramenta –, explica que o Pix foi muito bem aceito por diversos motivos.

O Pix foi a primeira esteira de trabalho dessa agenda de digitalização das formas de pagamento que o Banco Central trouxe. Ou seja, sem o Pix, o Open Finance e o Drex não poderiam existir. O segundo ponto é que o Pix é um meio de pagamento idealizado e desenvolvido pelo Banco Central, o que facilitou a implementação e disseminação entre os brasileiros. Grande parte da sua agilidade e facilidade se deve a este motivo.

A plataforma canadense de gerenciamento de despesas e cartões corporativos Float garantiu uma linha de crédito de US$ 37 milhões (CAD 50 milhões) do Silicon Valley Bank (SVB), uma divisão do First Citizens Bank, para acelerar o crescimento da empresa.

A fintech Float, com sede em Toronto, afirma que as novas instalações serão usadas para expandir seu programa de cartão de cobrança.

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