
Quinta-feira e a sensação é aquela de estar chegando na porta de casa com as compras pesadas e os dedos quase cedendo, mas você aguenta para não desistir antes de chegar. 😥😥
A diferença é que a porta de casa é o carnaval.
Na edição de hoje:
Por que não há uma moeda única?
Rodada de demissões
“LGPD” na Coreia do Sul
Layoffs aqui e lá fora:
#1 Por que não há uma moeda única?
Em apresentação realizada pelo Presidente Roberto Campos Neto, ontem, no evento Blue Connections, falou-se sobre a agenda integrada do Banco Central envolvendo:
Pix; trilho de pagamentos programável;
Internacionalização da moeda; internacionalização de pagamentos;
Open Finance; comparabilidade e portabilidade em tempo real; e
Drex; tokenização da economia.
Além disso, também foram mencionados os blocos adicionais para o futuro:
Inteligência artificial;
Monetização de dados.

Em relação à internacionalização das moedas, foi mencionado que para fins de macroeconomia a resposta para essa pergunta é que com a conexão das moedas esse temas perdem importância: moeda única e prevalecimento de uma moeda sobre outra.
Isso porque, com a moeda digital, haverá conexão e as transações serão em tempo real e com baixo custo.
Acessa a apresentação completa com dados sobre Pix, Open Finance e Drex, clicando aqui.
#2 Rodada de demissões
Se janeiro foi até calmo em termos das chamadas “reorganizações internas” nas startups, parece que nas últimas semanas os negócios começaram a fazer cortes para equilibrar contas e encarar 2024.
Tembici
A mais nova empresa a fazer este movimento é a Tembici, que dispensou 70 pessoas – cerca de 6% de sua operação na América Latina.
Os cortes foram confirmados pela própria Tembici à reportagem do Startups, mas não foram dados detalhes sobre as áreas atingidas. O número extra-oficial apurado pelo Startups indicava cerca de 150 pessoas – aproximadamente 12% da operação.
MadeiraMadeira
A MadeiraMadeira fez mais uma rodada de demissões. Nesta quarta-feira (7), a plataforma de comércio eletrônico de móveis e decoração desligou cerca de 100 profissionais, que representam aproximadamente 10% do quadro de colaboradores. Esse é o 3º passaralho feito pela companhia nos últimos 18 meses.
Procurada pelo Startups, a MadeiraMadeira confirmou as demissões e disse que elas fazem parte de uma reorganização do time de colaboradores, que inclui a saída de alguns, a realocação de outro, a criação de novas posições e a chegada de executivos com experiência comprovada no mercado.
Worldline
A gigante francesa de pagamentos Worldline está a eliminar cerca de 1.400 empregos – 8% da sua força de trabalho – como parte de um programa de redução de custos.
O plano Power24 custará cerca de 250 milhões de euros, mas proporcionará uma economia de custos de caixa de 200 milhões de euros a partir de 2025, afirma a empresa.
#3 “LGPD” na Coreia do Sul
O governo da Coreia do Sul decidiu atualizar a sua lei - Virtual Asset Users Protection Act - para proteger os investidores de crimes de mercado.
O regulador financeiro da Coreia do Sul, a Financial Services Commission, anunciou uma nova lei que proíbe o uso de “informações importantes não divulgadas” sobre criptografia, manipulação de mercado e comércio ilegal. A nova lei inclui diversas medidas de punição criminal e multas aplicáveis às violações, tais como prisão a termo certo de mais de um ano ou uma multa aceitável de três a cinco vezes o número de lucros ilegais.
Além disso, de acordo com o FSC, os criminosos que ganham mais de 5 mil milhões de KRW (3,8 milhões de dólares) com esquemas ilegais de comércio de criptomoedas podem enfrentar penas de prisão perpétua. Espera-se que a Lei entre em vigor em 19 de julho de 2024, após a promulgação de um projeto de lei em 18 de julho de 2023.
Os representantes do FSC destacaram que a lei também menciona e reforça a autoridade do FSC para supervisionar e inspecionar os operadores de negócios de ativos virtuais e para investigar e tomar medidas sobre práticas comerciais desleais. O FSC também mencionou a sua capacidade de supervisionar se os operadores de negócios de ativos virtuais cumprem a Virtual Asset Users Protection Act e inspecionar seus negócios e status.
🔢 Número
US$ 20 milhões
A startup brasileira de fintech agrícola Traive levantou US$ 20 milhões em financiamento do Banco do Brasil e de investidores existentes.
A rodada ocorre 15 meses após sua pré-série B de US$ 10 milhões em outubro de 2022, totalizando US$ 47,8 milhões arrecadados até o momento.
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