
5ª segunda-feira de janeiro: se não for mais um sinal do universo para iniciar os planos e metas traçados para 2024, não sei mais o que pode ser.
E aí? Tá esperando o quê?
Na edição de hoje:
Nova era do Open Finance
“Substituto do cartão”
Top 3 bancos digitais com mais reclamações
Aproveite as notícias:
#1 Nova era do Open Finance
Uma revolução está se desdobrando no cenário financeiro com a iminente chegada da nova fase do Open Banking, que permitirá aos investidores compartilhar dados de maneira direta com as instituições bancárias. O avanço não apenas redefine essa interação, mas também abre um leque de oportunidades que promete transformar significativamente a experiência do cliente.
Inicia-se no dia 29 de dezembro a implementação da mais recente etapa, conhecida como open investment. A princípio, o serviço estará disponível apenas para os grandes bancos. Conforme indicado pelo Banco Central, em um futuro próximo, a funcionalidade também se tornará obrigatória para os demais participantes do mercado, portanto o investidor precisa ficar atento.

É um processo que envolve a autorização do cliente para que suas informações financeiras, como transações e investimentos, sejam acessadas pelas instituições bancárias, proporcionando uma visão mais integrada e a oferta de serviços mais assertivos e personalizados. A perspectiva do setor é que as próximas fases do open finance introduzam maior competitividade, destacando a qualidade do serviço como o principal diferencial para atrair clientes.
Ao compartilhar dados, os investidores podem experimentar uma gestão financeira mais unificada, permitindo que os bancos ofereçam serviços personalizados e sugestões de investimento mais alinhadas às metas individuais.
#2 “Substituto do cartão”
A Visa atingiu recentemente um marco inédito no Brasil: mais da metade de todas as transações online processadas pela empresa usou a tecnologia de tokens lançada há oito anos no país. Apesar do nome, o sistema não usa a tecnologia blockchain, mas tem como objetivo substituir o cartão físico tradicional.
O dado, compartilhado com exclusividade para a EXAME, é caracterizado pela empresa como "um novo marco para a indústria de tecnologia de pagamento no Brasil". Com a tecnologia de tokenização, os números de conta dos usuários são substituídos pelo token, uma sequência única de números que é gerada para cada estabelecimento comercial em que as transações são feitas.
Há, ainda, a inclusão de "camadas extras de proteção" em relação ao uso do cartão tradicional, buscando dificultar ações de fraudes ou ataques de hackers. Após o lançamento da nova técnica, a Visa iniciou um programa para ajudar parceiros a implementar os dispositivos que colocam a tokenização em prática.
Apesar do nome ser o mesmo, a tokenização criada pela Visa não envolve o uso da tecnologia blockchain. O princípio, porém, é o mesmo: substituir um dado, identificação ou ativo por uma representação de token. O diferencial da tokenização no mundo cripto é que o token é criado e vinculado a uma rede de registro distribuído (DLT, na sigla em inglês), em um processo que tem ganhado tração nos últimos anos.
#3 Top 3 bancos digitais com mais reclamações
Cinco bancos exclusivamente digitais – PagBank, Inter, C6, Neon e Original – estão na lista dos 10 com mais reclamações no último trimestre de 2023, segundo o Banco Central. E três deles aparecem entre os cinco primeiros.
A classificação considera a quantidade de reclamações por total de clientes. Bradesco, Caixa e Itaú, embora tenham mais reclamações procedentes, têm muito mais clientes. O maior índice foi registrado pelo BTG/Banco Pan.
No caso do segundo colocado, a maior parte das reclamações foi devido a Irregularidades relacionadas ao acompanhamento de conta de pagamento (processo “conheça seu cliente”). No caso do Inter, a reclamação mais recorrente foi relativa a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. O mesmo aconteceu com o C6.
O BC considera apenas as reclamações procedentes – dependendo do banco, elas representam de 25% a 35% do total das reclamações. Ou seja, a maioria é reclamação infundada. A exceção, entre as fintechs, fica com o Neon, onde mais da metade das reclamações eram justas.

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