Bom dia, leitores. 🌞🌞
Hoje, voltamos com a promessa de contar o que rolou na LiveBC de ontem, além de mostrar com base em um relatório do Reino Unido como está o Open Banking por lá.
Na edição de hoje:
#LiveBC sobre o SPB
Revisão do Futuro dos Pagamentos - UK
Austrália 💪🦘fraudes
Quase R$ 100 milhões foi o valor do aporte dessa edição, confere aí:
#1 #LiveBC sobre o SPB
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi o protagonista da LiveBC de ontem (27), transmitido pelo YouTube do Banco Central, mediado pelo Gustavo Igreja.
➡️ Conceito
É o que permite que todas as operações financeiras ocorram de uma forma eficiente, o Pix é uma das formas mais conhecidas pelo usuário final. Outros exemplos: conta em tesouro direto, portabilidade de crédito, operações com cartão de crédito, aplicações no CDB, entre outras transações que utilizam essa infraestrutura, segundo Rogério Lucca, do BC.
➡️ Histórico
Fabiana Anselmo, também do BC, contou sobre como funcionava o sistema de pagamentos antes de 2002, que passou por uma reforma, por meio evolução e fóruns, que perceberam que uma simples reforma não seria suficiente, mas sim uma revolução, transformação, nascendo o conceito de SPB.
Antes do Pix: (quem é dessa época? 🧓👴) apenas se utilizavam: DOC, boleto e cheque, que era o principal instrumento de transferência da época.
A principal mudança pontuada foi a TED, que o usuário tinha a certeza que receberia o pagamento de maneira imediata.
Como resultado, o SPB se tornou referência no mundo, construindo desde a década de 90 e acompanhando o mercado internacional, para posterior aplicabilidade no Brasil conforme as necessidades, gerando mais inovação.
#2 Revisão do Futuro dos Pagamentos - UK
A Revisão do Futuro dos Pagamentos publicou recentemente o seu relatório, apelando ao governo do Reino Unido para implementar uma visão e estratégia nacional de pagamentos, com o objetivo de simplificar o panorama ao longo do tempo.
O governo do Reino Unido publicou sua Revisão do Futuro dos Pagamentos. Fonte da imagem: Gov.uk
O feedback “mais forte” recebido através da revisão foi a falta de visão e clareza de prioridades relativamente ao panorama de pagamentos do Reino Unido.
➡️ Open Banking
Destacou-se a falta de um processo de resolução de disputas de consumo para transações de open banking; e
Os atuais acordos comerciais que parecem dificultar o crescimento do open banking.
Para o efeito, o relatório recomenda que o governo e o Comitê Conjunto de Supervisão Regulatória (JROC) cheguem a acordo sobre um modelo comercial para o open banking para que este sobreviva a longo prazo.
“Se estas questões puderem ser abordadas, estamos otimistas quanto ao espaço para inovação e acreditamos que o Reino Unido pode usar o open banking para capturar mais uma vez uma posição de liderança mundial nestas áreas”, afirma o relatório.
#3 Austrália 💪🦘fraudes
O setor bancário australiano está introduzindo uma série de reformas para manter os clientes protegidos contra golpistas, incluindo um investimento de US$ 100 milhões para construir um novo sistema de Confirmação de Beneficiário (Confirmation of Payee).
Juntamente com o novo sistema CoP, os bancos do país comprometeram-se a introduzir limites e interrupções nas transferências para plataformas de criptomoedas de alto risco e a introduzir mais avisos, e mais atrasos e mais fricção na transferência de dinheiro, especialmente para novas contas.
O pacote também prevê que os bancos utilizem pelo menos um check biométrico para a abertura de novas contas.
A iniciativa está sendo liderada pela Associação Bancária Australiana e pela Associação Bancária de Propriedade do Cliente, com o apoio de todas as instituições financeiras do país, incluindo bancos comerciais, sociedades de construção, cooperativas de crédito e bancos mútuos.
🔢 Número
R$ 96,1 milhões
O BomConsórcio, fintech que atua no mercado secundário de consórcios, anunciou nesta segunda-feira (27) que levantou R$ 96,1 milhões na terceira emissão de cotas sêniores de seu FIDC. A operação teve estruturação da área de crédito da Crescera Capital em parceria com a Milenio Capital, gestora de recursos com foco no segmento de crédito.
O objetivo da nova captação é continuar apoiando as administradoras, com alternativas para consorciados desistentes, sejam titulares de cotas ativas ou canceladas.
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Até a próxima
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