Bom dia! ☀️

Outubro finalmente está se despedindo, vai deixar saudades?

Para quem gosta de ler sobre Open Finance e consentimento: essa Let’s News é para você.

Desde a análise sobre os consentimentos no Brasil, até uma comparação mundial, trazendo novos projetos de lei para regulamentação e estudos de caso.

Na edição de hoje:

  • Projeto de lei para regulamentar “finanças abertas”

  • Análise sobre os consentimentos: UK vs BR

  • Open Finance: da medicina aos videogames 💊🕹️

Mas o que a indústria farmacêutica tem a ver com Open Finance? Lê até o final para descobrir:

#1 Projeto de lei para regulamentar “finanças abertas”

O texto do projeto de lei propõe, por exemplo, a obrigatoriedade de participação das instituições autorizadas a operar por BC, Susep e CVM. Pelas regras atuais, apenas os maiores players são obrigados a integrar o sistema Open. Na visão de executivos e especialistas, a mudança terá um impacto grande para as empresas. Isso significa ter de arcar com mais custos regulatórios, de infraestrutura tecnológica e pessoal, por exemplo.

Segundo apurou em exclusiva do Finsiders algumas associações do setor estão construindo um documento colaborativo para responder ao projeto.

Outra novidade é a criação de uma espécie de ‘conselhão’ da economia Open, do qual participariam não apenas BC, Susep e CVM, como também a Secretaria Nacional do Consumidor (ligada ao Ministério da Justiça), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além de associações ou grupos de associações do setor financeiro.

Na minha visão, o projeto de lei não faz sentido. Até porque o Open Finance, por exemplo, está bastante adiantado em sua construção, na fase 4. A Susep também está avançada com o Open Insurance. Já a CVM acabou de lançar consulta pública para tratar de Open Capital Market

Marcelo, da ABFintechs.

#2 Análise sobre os consentimentos: UK vs BR

Recentemente, o Banco Central do Brasil fez alterações nas regras relativas à validade do consentimento de compartilhamento de dados e o Walter Pereira da W Fintechs fez uma análise que demonstra como funciona o consentimento do Brasil em comparação ao do Reino Unido, apontando as principais diferenças.

Quando olhamos para outros ecossistemas, como o do Reino Unido, também ocorreram mudanças semelhantes

Anteriormente, no Reino Unido, os consumidores que utilizavam prestadores de serviços de informação de contas (AISPs) tinham de autenticar novamente o acesso aos seus dados bancários a cada 90 dias, necessidade que foi removida em novembro de 2021, bastando uma reconfirmação.

No Brasil, antes das mudanças, o consentimento para compartilhamento de dados tinha limite de 12 meses. Agora, o consentimento depende de acordos entre as partes, desde que esteja alinhado à finalidade e esteja em conformidade com a LGPD.

O artigo completo você acessa clicando no link abaixo:

#3 Open Finance: da medicina aos videogames 💊🕹️

Em artigo publicado pelo iupana, o dados mostram que desde empresas farmacêuticas, que fornecem empréstimos BNPL, até paytechs, que criam produtos incorporados para videogames: as finanças abertas estão criando modelos de negócios cada vez mais sofisticados.

Regulamentado ou não, o Open Finance está ganhando força na região, seja na forma de uma empresa de ERP, que estuda a criação do seu próprio produto de crédito empresarial, ou de uma fintech, que transforma os seus clientes de varejo em credores.

As opções de cruzamento de dados e criação de integrações ainda não atingiram a maturidade na América Latina, onde o Brasil lidera no desenvolvimento de casos de uso e regulamentações. No entanto, eles estão se especializando. Para ilustrar esta tendência, a iupana mostrou 3 (três) casos de uso fundamentados e atualizados de Open Finance na região:

  • Porta 3: de ERP à fintech;

  • Tapi: pagamentos incorporados para superapps regionais; e

  • Finvero: criando fintechs de crédito com integrações.

O artigo completo e com todos os insights você acessa clicando no link abaixo:

🔢 Número

2 milhões

Foi o número de usuários que a paytech uruguaia Prex ultrapassou na região.

Através de seu aplicativo e do cartão pré-pago internacional Mastercard, o usuário pode comprar em qualquer loja ou pagar por qualquer serviço de forma fácil e gratuita.

“Estamos muito entusiasmados com o fato de mais de dois milhões de pessoas nos escolherem na região como seu parceiro financeiro” - diretor de crescimento da Prex

🤓 Links para você:

  • Sebrae recua em plano de ter fintech de crédito. Finsiders

  • O circuito fechado financeiro e o futuro das empresas. Finsiders

  • Após entrada em serviços financeiros “verdes”, 2W Ecobank vê lucro atingir recorde de R$ 142,8 milhões em 12 meses. Fintechs Brasil

  • Yuno faz parceria com Bamboo Payment Systems. LatamList

  • Cheaf e Cencosud fazem parceria para reduzir o desperdício de alimentos no Chile. LatamList

  • Fintech costarriquenha Traderpal chega ao Chile. LatamList

  • Crowdfunding fintech a2censo integra tecnologia blockchain com MarketXM na Colômbia. latamfintech

  • Paytech colombiana Yuno fecha aliança com Worldline para simplificar métodos de pagamento para empresas. latamfintech

  • Privacy will die to deliver us the thinking and knowing computer. Tech Crunch

  • IA: como combater o deepfake e novos métodos de cibercrime?. Startups

  • Mais de um quarto dos britânicos usam BNPL - FCA. Finextra

Até a próxima

Essa foi mais uma edição da Let’s News. Sabemos que a estrada será longa, divertida e com muitos aprendizados. Seu feedback é sempre bem-vindo! Se quiser fazer parte do nosso grupo no WhatsApp e contar sua experiência, será ótimo, é só clicar aqui (bem escondidinho mesmo, só para os mais interessados 😄).

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