
Bom dia!
As iniciativas para o Open Banking não estão apenas no Brasil. Além de iniciativas como operação offline, os países estão investindo pesado na infraestrutura.
Na edição de hoje:
Open Banking na Coreia do Sul
DREX abre portas para o desenvolvimento e a democratização financeira no Brasil
Lavagem de dinheiro com criptomoedas cai
Confira:
#1 Open Banking na Coreia do Sul
A Comissão de Serviços Financeiros (FSC) da Coreia do Sul estabeleceu duas novas iniciativas políticas destinadas a desenvolver e expandir ainda mais a disponibilidade de serviços bancários abertos no país.
A primeira iniciativa verá uma expansão no âmbito dos dados disponíveis para o open banking, tanto em contas pessoais como empresariais. Isso permitirá que terceiros que utilizam o open banking façam consultas em várias contas simultaneamente e em tempo real.
A inclusão de dados de contas empresariais neste âmbito destina-se especificamente a permitir que as empresas de serviços financeiros lancem produtos de gestão de fundos mais personalizados para os seus clientes empresariais.
A segunda iniciativa do FSC busca disponibilizar o open banking de forma off-line, como por meio de agências bancárias. Este esforço significará que os titulares de contas poderão usar qualquer banco ou agência bancária para realizar serviços como consultas de contas e transferências de dinheiro.
A Coreia do Sul tem atualmente duas formas de infraestrutura em jogo para apoiar os seus esforços de open banking. Isto inclui o seu serviço de open banking que, lançado em dezembro de 2019, segundo o FSC, “se tornou uma infraestrutura de pagamento essencial” para fintechs no país.

#2 DREX abre portas para o desenvolvimento e a democratização financeira no Brasil
Tão logo a infraestrutura necessária esteja devidamente testada e pronta para o público em geral, será possível aumentar a inclusão financeira, fornecendo acesso a serviços financeiros básicos para quem atualmente não tem ou tem poucos serviços bancários — aqui de maneira semelhante ao que já vimos com o PIX. Como os CBDCs são digitais, indivíduos sem acesso à infraestrutura bancária tradicional ainda podem participar do sistema financeiro utilizando carteiras digitais em seus smartphones.
Outra esfera que será impactada pelo DREX é a de custo de transações, uma vez que a moeda digital usada para pagamentos nacionais e transfronteiriços, os quais hoje possuem taxações por vezes exorbitantes e com processamento ainda lento, trará agilidade a esses processos de maneira mais barata e rápida. E tudo isso com maior segurança em comparação ao dinheiro físico ou aos sistemas bancários tradicionais, já que as técnicas criptográficas embarcadas em plataformas como o DREX protegem as transações contra fraude, falsificação e roubo — algo que, por consequência, auxiliará no combate à lavagem de dinheiro, por exemplo.
Podemos acrescentar aqui a figura dos contratos inteligentes para compra de bens como carros e imóveis com o DREX. Por meio desses mecanismos, será possível programar a troca de titularidade por meio de uma confirmação rápida e eficaz da transação financeira. Emissões de notas fiscais, pagamentos diversos do transporte público ao varejo, e o lançamento de contratos de seguros sem a necessidade do uso de uma agência bancária são outras oportunidades que essa nova moeda digital poderá trazer. Indo além, programas de transferência de renda ou auxílios emergenciais feitos via DREX poderão estar programados para permitir a compra de itens essenciais, por exemplo, trazendo maior transparência ao uso dos recursos públicos.
Com as carteiras digitais, as pessoas podem facilmente controlar os seus gastos, gerir os seus orçamentos e concordar com serviços financeiros sem depender de intermediários como os bancos. Esse maior controle pode levar a uma melhor tomada de decisões e gestão financeira.
#3 Lavagem de dinheiro com criptomoedas cai
Cerca de US$ 22,2 bilhões em criptomoedas foram lavados por criminosos em 2023. O volume representa uma queda de 30% na comparação com o recorde histórico de US$ 31,5 bilhões de 2022. Os dados são de um novo capítulo do Crypto Crime Report 2024 que a Chainalysis divulgou neste mês.
De acordo com a análise das blockchains, as exchanges centralizadas continuaram como o principal meio de off-ramping, ou seja, conversão de criptos em moedas fiduciárias tradicionais, sendo o destino de 62% de todos os fundos que saem de carteiras ilícitas.
Mas há uma boa notícia, conforme a Chainalysis.
“A boa notícia é que as exchanges centralizadas permitem congelar e apreender ativos associados a atividades ilícitas. Graças ao aumento dos investimentos em compliance, incluindo a implementação de medidas rigorosas de KYC (conheça o seu cliente) e AML (anti-lavagem de dinheiro), as exchanges e as agências de aplicação da lei podem impedir que criminosos saquem seus ganhos”, disse Kim Grauer, diretora de pesquisa da Chainalysis.
🔢 Número
US$ 5 bi
BID e BC vão emprestar mais de US$ 5 bi para incentivar finanças verdes no Brasil
Os recursos serão destinados a setores de “investimentos verdes”, como reflorestamento, agricultura de baixo carbono e resiliência climática
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👋 até a próxima
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