
Às quartas usamos Pix 🤑🤑
Pelo que vimos o Pix tem dominado o mercado de e-commerce, além de ser uma aposta certa para os próximos anos.
Na edição de hoje:
Pix já domina 30% do e-commerce
Pagamentos instantâneos e trilhões
Bradesco lança ITP para empresas
Saiba mais:
#1 Pix já domina 30% do e-commerce
De acordo com o estudo "The Global Payments Report 2024" da Worldpay, o Pix impulsionou 30% dos pagamentos no e-commerce brasileiro em 2023, prevendo-se que esse número alcance 50% até 2027, superando os cartões de crédito. O crescimento do Pix no e-commerce entre 2022 e 2023 foi de 49%. Além disso, o e-commerce brasileiro é o 10º maior do mundo, com um valor de US$ 95 bilhões. Em comparação global, os pagamentos A2A, categoria na qual o Pix se enquadra, representam apenas 7% do e-commerce, enquanto no Brasil esse número é de 30%.
Nos pontos de venda físicos, as carteiras digitais devem substituir os cartões de crédito até 2027, seguindo o sucesso internacional das fintechs chinesas WeChatPay e AliPay.
De acordo com o estudo, em 2023, as carteiras digitais representaram 50% dos gastos globais em e-commerce (US$ 3,1 trilhões) e 30% em pontos de venda físicos (PDVs) (US$ 10,8 trilhões).
Prevê-se que até 2027, as carteiras digitais ultrapassem US$ 25 trilhões em transações globais (um aumento de 49%) em ambos os setores. No Brasil, entretanto, essa proporção é de apenas 16%. Juan Pablo D'Antiochia, da Worldpay LATAM, destaca que o Pix, impulsionado pelo governo brasileiro, tem potencial para expandir ainda mais.
Ele observa que a preferência por métodos de pagamento é influenciada por fatores culturais e que o Pix atendeu às demandas do mercado brasileiro. Em relação aos cartões de crédito, Juan prevê que gradualmente perderão espaço para as carteiras digitais, seguindo uma tendência mundial onde metade dos pagamentos no e-commerce já são realizados por esse método.

#2 Pagamentos instantâneos e trilhões
O estudo da Juniper Research projeta que os pagamentos instantâneos movimentarão globalmente US$ 22 trilhões em 2024, com expectativa de alcançar US$ 58 trilhões em 2028, representando um crescimento de 161% em quatro anos.
Esses pagamentos envolvem transações em que os recursos são recebidos em 10 segundos ou menos, com confirmação em cerca de um minuto. O Pix é citado como um exemplo bem-sucedido dessas operações. A tendência dos pagamentos instantâneos é impulsionada pelo aumento da popularidade das operações de conta para conta (A2A) e pelo desenvolvimento do Open Banking em diversos países, visando ampliar o acesso e reduzir custos e complexidade para comerciantes e usuários.
A consultoria projeta que a combinação de Open Banking e pagamentos A2A pode aumentar o volume de transações instantâneas de 252 bilhões neste ano para mais de 600 bilhões até 2028. Para incentivar a adoção, recomenda-se que os comerciantes ofereçam descontos aos consumidores que utilizarem esses métodos de pagamento vinculados a bancos.
#3 Bradesco lança ITP para empresas
O Bradesco lançou a solução As a Service (AaS) do iniciador de pagamento para empresas, permitindo que seus clientes corporativos integrem essa nova opção de pagamento em suas plataformas. Isso simplifica o processo de realizar um Pix, proporcionando uma escolha mais fluida do banco de débito, o que reduz a probabilidade de abandono da transação e aumenta a conversão do pagamento.
O iniciador de pagamentos como serviço é uma opção conveniente no checkout de e-commerce, facilitando depósitos em carteiras digitais e o pagamento de faturas de cartão de crédito diretamente pelo aplicativo do lojista.
A cada transação
Não é necessário aderir ao compartilhamento de dados do Open Finance, já que a autorização é concedida a cada transação. As instituições financeiras participantes possuem licença do Banco Central como iniciadores de pagamento e seguem as regras de segurança definidas pela Convenção do Open Finance no Brasil. Esta solução contou com o apoio do inovabra, ecossistema de inovação do Bradesco.
🔢 Número
12%
Em menos de cinco anos, dinheiro será 12% das transações e Pix ganhará concorrente à altura.
Estudo da Worldpay mostrou que Brasil está mais avançado que pares latinos e até mesmo que países desenvolvidos como o Japão e Alemanha na 'corrida' da digitalização de pagamentos
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