SEGUNDOUUU

Você não leu errado e não é clickbait, Campos Neto realmente falou sobre o Pix Offline e a biometria de entrada no evento da última sexta, não poderia estar em outro lugar senão aqui na Let’s News essa notícia quentinha.

Também falou sobre Drex, Open Finance e Superapps. 😱😱

Na edição de hoje:

Confere aí:

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse na última sexta-feira (17) que a briga no setor financeiro será cada vez mais por canal, e menos por produtos. A tendência é que isso ganhe força em meio à evolução do Open Finance no Brasil, afirmou Campos Neto, que participou de uma live dos jornais Valor Econômico e O Globo.

Aplicativos estão virando marketplaces

“Em nenhum momento, eu quis dizer que banco A, B ou C estão em condição de inferioridade. Muito pelo contrário, os bancos estão fazendo muita força, com gastos em tecnologia para desenvolver esses marketplaces”, comentou.

“Estamos numa era em que os aplicativos estão tendo um upgrade, desenvolvendo novas funcionalidades e virando marketplaces. E quem tem mais de uma conta eventualmente vai preferir um aplicativo.”

Pix offline e biometria

Campos Neto disse também que o Banco Central está trabalhando no desenvolvimento do recurso offline, tanto para o Drex quanto para o Pix. “Estamos testando alguns modelos assim”, contou o presidente do BC, que diz ter ficado “um pouco frustrado” porque achou que os bancos fariam o Pix offline à medida que o sistema de pagamento instantâneo foi lançado pelo órgão.

“É relativamente fácil. Hoje, você pega um troco e coloca na carteira. Você pode fazer isso de forma digital: tira do online e coloca no offline, com limite pequeno. Mesmo sem sinal, conseguiria pagar via celular, sem ter wi-fi; em alguns casos, pode até ser por contato”, exemplificou.

“Achei que os bancos iam fazer isso naturalmente, mas não fizeram. O entendimento é que era um desenvolvimento caro, tinha outras prioridades, e como fizemos muita coisa, os bancos ficaram sobrecarregados.”

O presidente do BC destacou, ainda, que um dos principais desafios neste momento é a “biometria de entrada”, fazendo referência aos mecanismos de identificação e autenticação para acesso aos aplicativos de bancos e instituições financeiras de maneira geral.

Em matéria publicada por Leandro Nóbrega, head of product do Open Finance Brasil, compartilhou sua opinião sobre a suposta morte dos aplicativos dos grandes bancos, recentemente levantada após declaração do presidente do Banco Central nos últimos dias (compartilhado aqui na Let’s News também).

Declarou:

“(…) Na minha visão ele quis dizer que o modelo de negócio atual desses grandes aplicativos tendem a mudar. Hoje, a segunda onda de transformação dos modelos de negócio em aplicativos com foco financeira se dá com o objetivo de principalidade, considerando que hoje já é uma realidade a multibancarização, e cada cidadão tem em média 5 contas em instituições diferentes, qual será o aplicativo principal que ele vai utilizar?”

Sendo assim, considerando que as estatísticas bancárias dos cidadãos brasileiros, os grandes aplicativos tendem a agregar e consolidar os dados financeiros de outras instituições, tornando-se o aplicativo principal do cliente final, seja ele PF ou PJ.

Duas matérias publicadas ontem pelo Startups deram destaque aos trabalhos e às atuações das mulheres de maneira relevante na área de tecnologia e em startups.

Na edição 2023 do Web Summit em Lisboa, as mulheres formavam quase um terço das 2.600 startups presentes nos 3 dias do evento. Este ano as mulheres representaram 43% dos mais de 70 mil participantes totais do Web Summit. Uma marca um pouco melhor do que os 42% do ano passado, mas ainda bem abaixo dos 50.5% de participação feminina de 2019.

Um sistema de inteligência artificial que detecta violência doméstica e avisa a polícia automaticamente e um serviço de treinamento e mentoria profissional para mulheres foram alguns dos destaques apresentados por empreendedoras, ao lado de um mecanismo para análise físico-química de água e um aplicativo de saúde mental que oferece apoio em crises de ansiedade.

O empreendedorismo feminino segue crescendo de forma expressiva em todo o mundo. Somente no Brasil, já são mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras – que representam mais da metade dos pequenos negócios no país, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor em parceria com o Sebrae.

No entanto, os avanços em diversidade, inclusão e representatividade feminina no mercado de tecnologia ainda são tímidos e os dados, muito menos animadores. Apenas 4,7% das startups no Brasil são fundadas exclusivamente por mulheres – um avanço de apenas 0,3% na última década, de acordo com o estudo “Female Founders Report 2021”, elaborado pelo Distrito com a Endeavor e a B2Mamy. Se considerarmos as empresas cofundadas por mulheres, o número sobe para apenas 9,8% do total das startups do ecossistema.

Silverflow, uma empresa de tecnologia de processamento de pagamentos com sede em Amsterdã, garantiu US$ 16,3 milhões (€ 15 milhões) em uma rodada de financiamento liderada pela Global Paytech Ventures.

Com o novo capital, a Silverflow pretende impulsionar planos de expansão global, visando os mercados LATAM e APAC, ao mesmo tempo que aumenta a sua posição nos mercados existentes.

Essa foi mais uma edição da Let’s News. Sabemos que a estrada será longa, divertida e com muitos aprendizados. Seu feedback é sempre bem-vindo! Se quiser fazer parte do nosso grupo no WhatsApp e contar sua experiência, será ótimo, é só clicar aqui (bem escondidinho mesmo, só para os mais interessados 😄).

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