A startup colombiana Hula desenvolveu uma plataforma baseada em IA a fim de diminuir a fragmentação, os erros humanos e os custos operacionais associados à conciliação manual de fluxos financeiros, de acordo com o site latamfintech.hub.
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A ideia da ferramenta é permitir que equipes de finanças e operações acompanhem as transações entre processadores, bancos e diferentes métodos de pagamento e sejam alertadas antes que ocorram perdas financeiras.
“Os times de finanças e pagamentos ainda perdem horas todos os dias conciliando dados fragmentados manualmente, buscando pagamentos faltantes e detectando erros só quando o dinheiro já foi perdido”
Enquanto o setor de pagamentos avança com tecnologias como carteiras digitais, Pix e processamento em tempo real, a conciliação de pagamentos continua a ser uma tarefa essencial em boa parte das empresas. Nesse sentido, a solução da Hula oferece um painel no-code com motor de conciliação em tempo real.
“Hula nasceu para consertar essa espinha dorsal ineficiente. Nossa plataforma é nativa em IA desde o dia um, automatizada, construída para escalar e desenhada para oferecer visibilidade e controle em tempo real”
Utilizando IA e regras customizáveis, segundo a fintech, o sistema detecta fraudes, atrasos ou anomalias em transações, com alertas inteligentes que evitam perdas. Conforme levantado pela Hula, os clientes podem reduzir em até 90% os custos operacionais com conciliação.
Além disso, de acordo com o divulgado, a startup aposta em uma integração ágil com os principais players de pagamentos, com implementação feita em semanas, e não em meses, algo que pode ser considerado um diferencial competitivo frente a sistemas legados e ERPs tradicionais.
É importante ressaltar que, embora tenha sido fundada na América Latina, a Hula mira mercados como Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. Isso porque o problema que resolve é global: segundo a fintech, empresas com alto volume de transações, como e-commerces, fintechs, companhias aéreas e marketplaces, sofrem com ecossistemas financeiros cada vez mais complexos e descentralizados.
“Cada conversa com líderes financeiros apontava para a mesma dor: a conciliação continua sendo um grande pesadelo que ninguém conseguiu resolver direito [...] Acreditamos que as empresas não deveriam perder tempo e dinheiro só para saber onde está seu dinheiro. Esse é o futuro que estamos construindo”
