Como diria a Ludmilla: é hoje!

Hoje, o Banco Central realizará às 10h a quarta edição do Fórum Drex.

A reunião poderá ser acompanhada pelo Canal do Banco Central no Youtube. Corre que dá tempo, mas se perder, a gente conta como foi. 🤣

Na edição de hoje:

Leia sem moderação:

Os super apps já são uma realidade, com vários bancos oferecendo marketplaces em seus aplicativos, como afirmou Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC), durante o evento Money Monster. Ele destacou que os bancos desejam que seus apps sejam a principal porta de entrada dos clientes para o mundo financeiro e até para a internet.

No evento, Damaso discutiu também sobre Pix, Open Finance, Drex e Inteligência Artificial (IA). Ele mencionou que o Open Finance está aumentando a concorrência, até mesmo em áreas como o cheque especial, e que algumas instituições estão oferecendo juros mais baixos para incentivar a abertura de dados pelos clientes.

Sobre a IA, Damaso afirmou que o BC não pretende regulamentar a tecnologia, apenas conhecer e mapear riscos, focando principalmente em evitar seu mau uso fora do sistema financeiro.

Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC), afirmou que há 15 anos o sistema financeiro era criticado pela concentração e altos custos, mas a tecnologia vem mudando esse cenário, aumentando o acesso e melhorando a percepção pública com a entrada de novos players. Ele destacou o pioneirismo do BC na abertura de contas remotas e na atenção aos riscos cibernéticos, ressaltando que a inovação é acompanhada por preocupações com segurança e solidez.

Falar de "dinheiro digital" é fácil para nós, mas para muitos brasileiros em áreas remotas, a internet ainda é um grande obstáculo.

Um estudo do NIC.br revelou que 57% da população tem internet de baixa qualidade. Rafael Dias Silva, da Caixa Econômica Federal, destacou que tokenização e pagamentos offline podem ajudar os desbancarizados a receber benefícios sociais como o Bolsa Família. A Caixa está testando essa tecnologia, inspirada na Índia, para promover inclusão financeira e social, especialmente em áreas remotas.

Em Indiaroba, um município de Sergipe com 16 mil habitantes, a criação do Banco Popular de Indiaroba e da moeda digital social Aratu, em 2022, ajudou a fomentar o comércio local. A moeda tem paridade com o real, e já movimentou mais de 5 milhões de reais. O prefeito, Adinaldo do Nascimento Santos, observou que 98% das famílias usam os benefícios em moeda social em mercearias, farmácias e mercadinhos, impulsionando a economia local.

Os principais desafios mencionados foram a conectividade e a mudança cultural. Em algumas comunidades, a internet chegou antes da água, mas ainda é um desafio. A cidade também realiza treinamentos contínuos, como ensinando grupos sobre fluxo de caixa, para transformar os moradores em agentes produtivos.

No Brasil, apenas 18% do comércio eletrônico aceita o BNPL ("compre agora e pague depois"), segundo um relatório do Morgan Stanley. Esse estudo, baseado em 150 sites, identificou Pagaleve e NuPay como os fornecedores mais aceitos. Embora a aceitação tenha crescido 7 pontos percentuais em um ano, ainda está abaixo dos 29% no México e muito longe dos 63% nos Estados Unidos.

A consultoria brasileira GMattos, utilizando uma metodologia diferente e uma amostra menor, reportou uma aceitação maior de 39% em março. A GMattos inclui várias formas de parcelamento fora do cartão de crédito tradicional.

Morgan Stanley prevê um crescimento significativo do BNPL na América Latina, estimando volumes de US$ 31 bilhões e receitas de US$ 6 bilhões até 2028, impulsionados por fatores como digitalização dos pagamentos, demanda por crédito, crescimento do e-commerce e atratividade para consumidores e comerciantes.

No Brasil, a funcionalidade "Pague com 2 Cartões" tornou-se uma das 10 opções de pagamento mais populares, permitindo aos compradores dividir a compra entre dois cartões de crédito.

Entre nomes renomados como OpenAI, Anthropic e Nvidia, outras empresas de inteligência artificial menos conhecidas também fazem grandes movimentações no mercado.

A Scale AI, uma startup de rotulagem de dados, é um exemplo notável. Recentemente, levantou US$ 1 bilhão em uma rodada série F, com investidores de peso como Meta e Amazon. Essa rodada, liderada pela Accel e com participação de Cisco, Intel Capital, ServiceNow Ventures, AMD Ventures, entre outros, quase dobrou o valor da empresa, elevando seu valuation para US$ 13,8 bilhões.

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