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Com notícias sobre Open Finance, Pix Automático, Transferências Inteligentes e muito mais!

Na edição de hoje:

A seguir:

O Open Finance no Brasil, após três anos desde o seu início, continua crescendo gradualmente. Até março deste ano, foram registrados 43 milhões de consentimentos ativos e 28 milhões de consentimentos únicos, estabelecendo-o como uma referência global de implementação.

Apesar dos progressos, há desafios a enfrentar, incluindo a necessidade de aumentar a confiança dos usuários no sistema e a demanda por inovações tecnológicas por parte das empresas.

Rafael Isquierdo, gerente de Produto da Sensedia, destaca a importância de mostrar o valor e os benefícios do Open Finance aos usuários de forma segura e fluida, antes de enfrentar desafios tecnológicos e de implementação rápida.

Segundo especialistas da Sensedia, entre as tendências em ascensão para o futuro do Open Banking no Brasil está o Business Financial Management, que permite aos bancos criar soluções mais robustas para ajudar os clientes na gestão financeira pessoal.

Para ver todas as tendências, confira a matéria no link abaixo.

Wendel Nunes, product lead do Open Finance Brasil, destaca a inteligência das transferências no sistema, permitindo estabelecer pagamentos de forma programada com gatilhos e regras definidas pelo cliente. Ele diferencia as transferências inteligentes da funcionalidade Pix automático, que está programada para lançamento no final de outubro, permitindo transações autorizadas e agendadas automaticamente, com valores determinados, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

A grande diferença entre Pix automático e as transferências inteligentes está na relação entre as contas de origem e destino do pagamento. A proposta do Pix automático é trazer uma infraestrutura comum para o usuário, que dependa sempre de um recebedor PJ (Pessoa Jurídica) e tenha alguma relação com o usuário.

“Por isso, os exemplos de casos para usar essa modalidade do Pix são sempre relacionadas a utilities (serviços essenciais, como água e luz) ou pagamento de assinaturas. Já as transferências inteligentes partem de transações entre contas de mesma titularidade, isto é, recebedor e pagador são a mesma pessoa. Isso diminui o risco existente na transferência”, explica Ana Continentino, especialista em Inovação em Pagamentos no Mercado Pago.

Um novo impulso para a inclusão financeira está surgindo na África Central e Ocidental com o lançamento do Open Finance African Group. Composto por grandes players como Axway, BGFI Bank, GIM UEMOA, HPS, InTouch, Sopra Banking Software e Deloitte, este grupo visa expandir o acesso aos serviços financeiros em toda a região.

Inspirado nas iniciativas europeias, o grupo busca estabelecer uma visão comum e harmonizada para o processamento de dados, identificar benefícios tangíveis e desenvolver modelos de negócios abrangentes para o Open Banking.

Mounkaila Dia, Secretário-Geral do Grupo Africano de Financiamento Aberto, enfatiza o potencial transformador do Open Finance na região e destaca a importância da colaboração para impulsionar a inovação e a inclusão financeira.

O Drex tem potencial para ser o "segundo passo para a bancarização" da população brasileira. É o que avalia Marisa Reghini, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do Banco do Brasil, em uma entrevista à EXAME durante o Web Summit Rio 2024.

Reghini destaca que o Banco do Brasil tem buscado se posicionar como uma "startup de 215 anos", refletindo uma necessidade que as grandes instituições financeiras tem de "inovar todo dia". Na avaliação da executiva, o banco tem se posicionado "na vanguarda dos movimentos do mercado financeiro, com o Pix, o Open Finance e agora o Drex, participando desde o começo dos projetos e estando próximo a outros bancos e ao Banco Central".

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